Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Lives de cantores no YouTube começam a ser taxadas por direitos autorais

Por| 27 de Junho de 2020 às 20h30

Link copiado!

CryptoEconomy
CryptoEconomy
Tudo sobre YouTube

Os músicos começaram a ser cobrados pelos direitos de músicas em lives do YouTube. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e a União Brasileira de Editoras de Música (Ubem) estão cobrando taxas que, somadas, podem chegar a 10% dos direitos autorais das músicas interpretadas em lives do YouTube com patrocínio.

Em entrevista ao G1, os diretores das instituições explicam o movimento. As cobranças já aconteceram e podem continuar de forma retroativa para as lives que já foram exibidas. Contudo, a movimentação gera discórdia entre músicos e produtoras.

Os artistas que apresentam as lives concordam com as taxas, mas os produtores dos intérpretes são contra a cobrança, a qual acontece sob o patrocínio nas apresentações. A questão está no caminho do dinheiro.

Continua após a publicidade

O Ecad buscou o YouTube para arrecadar os direitos autorais, sendo que a rede social disse que já repassou os montantes necessários. Contudo, o Ecad e o Ubem estão buscando taxar também os patrocínios, com 5% cada, totalizando os 10%. Segundo o YouTube, os patrocínios são pagos pelas empresas diretamente a produtores dos artistas, por fora da rede social.

O Ecad recolhe os direitos e repassa para os autores das canções. Em 2018, o YouTube concordou em pagar ao órgão 4,8% do faturamento por músicas em vídeos. Este montante é o que a rede social disse já ter repassado. Ou seja, a taxa de 5% do Ecad sob os patrocínios seria um extra neste caso.

Segundo o Ecad, ainda, não há cobrança em cima de lives pequenas (embora a instituição não especifique audiência), nem nas quais não há quaisquer tipos de patrocínio. Ainda, caso a live tenha cunho beneficente, o órgão cobra metade da taxa.

As apresentações de artistas pelo YouTube ganhou projeção com o início do isolamento social. Sem poder produzir eventos como shows, produtoras foram para as redes sociais em busca de renda.

Continua após a publicidade

Em março, Marília Mendonça alcançou 3,2 milhões de pessoas ao mesmo tempo em sua transmissão pelo YouTube, um recorde para a plataforma.

A rede social ainda mantém uma agenda robusta de artistas, que você pode conferir no calendário atualizado aqui no Canaltech.

Fonte: G1