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Jornal britânico revela que YouTube é um celeiro de pedófilos

Por| 10 de Dezembro de 2018 às 15h44

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Jornal britânico revela que YouTube é um celeiro de pedófilos
Jornal britânico revela que YouTube é um celeiro de pedófilos
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Uma investigação feita pelo jornal londrino The Times sobre o YouTube descobriu 100 casos onde as transmissões ao vivo da plataforma eram utilizadas por pedófilos para abusar de crianças. E, mesmo depois de reportar os vídeos para a companhia, o jornal alerta que metade deles não foi prontamente removido da plataforma de vídeos.

De acordo com o jornal, essas transmissões eram todas feitas por crianças, e pedófilos usavam a sessão de comentários para pedir que elas posassem de modo sexualizado ou tirassem a roupa. Em um dos vídeos duas garotas de menos de oito anos tiraram tiraram as calças em uma transmissão a pedido de um adulto nos comentários, enquanto em outro vídeo outras duas crianças foram instruídas a se tocarem de modo que simulasse uma masturbação.

Dos cem vídeos encontrados pela equipe do jornal e reportados para moderadores do YouTube, apenas cinquenta foram removidos com base na denúncia, e a outra metade só foi removida depois que o jornal entrou em contato com a assessoria de imprensa do YouTube.

Em comunicado enviado para o site Business Insider, o YouTube se defende, alegando que apenas quatro dos 50 vídeos enviados para a assessoria de imprensa haviam sido denunciados, reiterando que a empresa possui regras rígidas quanto a remoção de qualquer conteúdo que promova atitudes pedófilas, e que está continuamente trabalhando em algoritmos para identificar de remover de maneira mais rápida esses conteúdos da plataforma.

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Em resposta à reportagem do Times, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC) do Reino Unido revelou que o YouTube tem falhado em proteger as crianças de abusadores na plataforma, principalmente depois que liberou a possibilidade de fazer transmissões ao vivo de qualquer canal, independente do número de seguidores. A entidade descobriu que o site é um dos mais acessados por pedófilos para manipular, chantagear e ameaçar crianças a fazer coisas que nunca fariam em frente a uma câmera.

De acordo com uma pesquisa da NSPCC, só em outubro deste ano quase 40 mil crianças fizeram transmissões ao vivo pelo YouTube, e pelo menos duas mil delas tiveram que lidar com comentaristas que pediam para que elas tirassem as roupas durante a transmissão.

Fonte: Business Insider