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Instagram é a rede social mais usada no Brasil, mas já mostra "cansaço"

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  |  • 

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Rodrigo Folter/Canaltech
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Uma pesquisa da ComScore revelou que o Instagram ainda é a rede social mais utilizada no Brasil. O serviço de fotos e vídeos da Meta segue no topo quando a métrica é o tempo de uso: 14:44 horas por mês.

Na segunda posição está o YouTube, com 12:22 horas, e na terceira aparece o TikTok, com 9:27 horas. O Facebook, que já liderou o ranking durante muitos anos, agora amarga apenas a quarta posição (e caindo), com apenas 9,08 horas mensais de uso pelos brasileiros.

A surpresa do ranking fica por conta do Kwai, rede social chinesa concorrente do TikTok, que apresentou 7:16 horas mensais — pouco mais de 2 horas de média a menos que a rival. O número surpreende porque revela como os vídeos curtos superaram outros formatos, como o do Twitter, que tem singelas 2:49 horas de uso médio no mês.

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O LinkedIn e o Pinterest não são usados nem uma hora por mês, segundo a ComScore. A plataforma do mercado corporativo acumula 40 minutos mensais, enquanto o serviço de fotos e conteúdos criativos tem somente 28 minutos.

Alcance das redes sem surpresas

Quando a métrica usada é o alcance, ou seja, o total de pessoas acessadas, aí os números surpreendem menos. O YouTube é o líder com 96,4% de alcance no público brasileiro, seguido pelo Facebook, com 85,1%.

O Instagram ocupa a terceira colocação no ranking, com 81,4%, bem à frente do quarto colocado TikTok e seus 45,2% de alcance. Neste aspecto, a pesquisa revela como os brasileiros levam tempo para aderir a serviços mais novos.

Como o YouTube é o mais antigo da pesquisa, quase todos os usuários têm algum tipo de contato com ele. O mesmo vale para o Facebook: apesar do declínio no tempo de uso, a plataforma ainda é a rede de conexões com maior alcance.

Declínio das redes sociais

Um segundo levantamento feito pela Dazed Estúdio revelou um preocupante declínio das redes sociais no país. De acordo com a pesquisa, isso seria fruto de uma insatisfação das novas gerações com as empresas de tecnologia.

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A pesquisa da Dazed não traz números específicos, mas revela que a faixa etária entre 19 e 25 anos reduziu sua presença nas redes sociais. Já os mais velhos tiveram aumento geral no tempo de consumo de tela.

Uso de dados do usuário, problemas relacionados à saúde mental e falta de medidas de segurança são apontados pelo estudo como as principais causas do afastamento. Há algum tempo que as plataformas estão sob o olhar atento de autoridades do mundo inteiro acerca de tais temáticas, então é natural que o usuário mais consciente se preocupe.

Em nível mundial, o TikTok segue como o aplicativo mais baixado do mundo pelo terceiro ano consecutivo. A rede social chinesa teve mais de 672 milhões em 2022 nas lojas de aplicativos do Android e do iOS, segundo dados da empresa de softwares Apptopia.

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