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Facebook falha em proteger direitos civis, diz auditoria

Por| 08 de Julho de 2020 às 14h16

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Uma auditoria de direitos civis informou nesta quarta-feira (8), que o Facebook não fez o suficiente para proteger seus usuários contra discriminação, desinformação e incitação à violência. O relatório da empresa, contratada pela própria rede social há dois anos, apontou uma série de decisões prejudiciais da empresa, incluindo não intervir em publicações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas últimas semanas.

O documento veio à tona em um momento complicado para o Facebook. Cerca de 900 anunciantes, incluindo grandes marcas, como a Coca-cola, aderiram a um boicote promovido por grandes grupos de direitos civis dos EUA. “Muitos na comunidade de direitos civis ficaram desanimados, frustrados e irritados após anos de engajamento, nos quais imploraram à empresa que fizesse mais para promover a igualdade e combater a discriminação, além de proteger a liberdade de expressão”, escreveram os auditores.

O Facebook encomendou a auditoria em 2018 como parte de sua resposta a uma série de críticas sobre questões como privacidade de dados, repressão de eleitores, incitação à violência e falta de transparência na publicidade política. A auditoria foi liderada por Laura Murphy, ex-diretora do escritório legislativo da American Civil Liberties Union.

A empresa não indicou imediatamente as etapas específicas a serem tomadas em resposta às conclusões, mas emitiu uma declaração atribuída à vice-presidente de operações, Sheryl Sandberg, descrevendo a auditoria como um “processo realmente importante para a nossa empresa”.

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Fonte: Reuters