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"Consertar" o Facebook pode levar até 3 anos, diz Mark Zuckerberg

Por| 07 de Setembro de 2018 às 21h59

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"Consertar" o Facebook pode levar até 3 anos, diz Mark Zuckerberg
"Consertar" o Facebook pode levar até 3 anos, diz Mark Zuckerberg
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Mark Zuckerberg abriu seu coração sobre o difícil ano que está enfrentando no Facebook. Depois dos problemas com o vazamento de dados da Cambridge Analyitica em março e a forte queda no preço das ações da empresa, o CEO postou em seu perfil oficial na rede social sobre como pretende contornar a situação. Para ele, levará ao menos três anos para arrumar a casa.

Ele ainda falou sobre a questão da interferência externa nas eleições intermediárias, que acontecem neste ano nos Estados Unidos. Recentemente, o Facebook foi convocado para explicar ao Senado como pretende colaborar para evitar possíveis problemas e prestar esclarecimentos.

“Tenho gasto muito tempo nesses problemas e assim que as coisas acalmarem eu devo descrever uma série de notas apontando o que estou pensando sobre eles e os passos para resolvê-los”, escreveu.

Embora acredite que o projeto para fazer a rede social mais segura tanto para os usuários quanto para evitar interferência externa, ele ainda informa que o Facebook começou a trabalhar em cima disso já no ano passado, de forma que, em 2019, já seja um ambiente melhor com os problemas resolvidos.

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Zuckerberg ainda falou sobre liberdade de discurso dentro da plataforma. Para ele, é preciso garantir que as pessoas possam dizer o que pensam, contudo é necessário fazer com que todos tenham um ambiente seguro para isso.

Atualmente, foi adicionada à plataforma a verificação de publicidade e também mais detalhes sobre quem está investindo em anúncios na rede social. Para Zuckerberg, somente isso “já colabora para mitigar o problema”.

O CEO enfrenta problemas com privacidade e interferência em questões políticas desde o caso Cambridge Analytica em março, quando vazaram dados de mais de 87 milhões de usuários. A suspeita é de que as informações tenham sido usadas para favorecer a campanha que elegeu Donald Trump presidente dos Estados Unidos em 2016. Ainda, também há suspeitas de que a Cambridge Analytica tenha relação com o Brexit, que culminou na saída do Reino Unido da União Europeia.

Fonte: Facebook