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Conselheiro de Trump influencia Zuckerberg sobre anúncios políticos no Facebook

Por| 17 de Dezembro de 2019 às 23h10

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Reprodução
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Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook, vem sendo influenciado por Peter Thiel, conselheiro de Donald Trump, sobre como lidar com os anúncios políticos dentro da plataforma, segundo informações obtidas pelo The Wall Street Journal.

Além de trabalhar ao lado do presidente dos Estados Unidos, Peter Thiel também é membro do conselho do Facebook - ele foi um dos primeiros investidores da rede social. Sendo assim, suas opiniões podem estar sendo cruciais para as tomadas de decisão de Zuckerberg. De acordo com a fonte, a questão da defesa da liberdade de expressão imposta pelo executivo, na verdade, já foi motivo de discórdia entre os funcionários da companhia, visto que muitos são contra a posição política de Thiel.

O Facebook virou alvo de críticas quando o CEO afirmou que o Facebook iria permitir anúncios políticos mesmo com o risco de terem conteúdos falsos, ou seja, sem precisar passar por uma verificação de fatos antes. Enquanto isso, outros tipos de propaganda dentro da plataforma são verificados e rotulados caso se trate de informações mentirosas.

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Mark Zuckerberg vem sendo criticado, principalmente, pelos candidatos à presidência do partido dos Democratas, visto que a campanha de Donald Trump nas eleiçoes de 2016 foi baseada em teorias da conspiração e outros fake news. Já os republicanos criticam o Facebook, além de outras gigantes da tecnologia, por motivações diferentes, como a suposta censura de vozes conservadoras.

Em outubro deste ano, Thiel esteve ao lado de Zuckerberg para um jantar privado com o presidente Donald Trump; em agosto pediu que o FBI e a CIA investigassem a pesquisa sobre inteligência artificial do Google na China, afirmando que o projeto seria uma traição. Ainda de acordo com o The Wall Street Journal, Thiel trocou farpas com Reed Hastings, CEO da Netflix, e com Erskine Bowles, chefe da Casa Branca.

Jack Dorsey, o CEO do Twitter, foi para o lado oposto da decisão de Zuckerberg sobre a liberdade de expressão, afirmando que a sua rede social não ia mais aceitar anúncios políticos. O executivo justificou afirmando que está bastante empenhado em impedir que as pessoas continuem espalhando desinformação.

Nem mesmo os funcionários do Facebook concordam com a decisão. Em outubro, 250 colaboradores assinaram uma carta que pedia à empresa a mudança em suas políticas, incluindo ainda sugestões de como aprimorar o processo de verificação de fatos.

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Fonte: Business Insider