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Conheça a "sala de guerra" montada pelo Facebook para as eleições dos EUA

Por| 18 de Outubro de 2018 às 11h38

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Reprodução/Tech Crunch
Reprodução/Tech Crunch
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O Facebook agora conta com uma equipe de 20 pessoas dedicadas ao combate de tentativas de compra ou impedimento de votos com a propagação de notícias falsas, e o site TechCrunch teve a oportunidade de visitar o local.

No vídeo abaixo, Samidh Chakrabarti, diretor de produtos do Facebook, aparece explicando aos repórteres quais são os objetivos do trabalho. Ele também cita as eleições presidenciais no Brasil, afirmando que conteúdos com discurso de ódio serão removidos.

Assista ao vídeo:

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A visita também rendeu uma explicação detalhada sobre a função de cada engenheiro contratado para trabalhar no "bunker" do Facebook. São eles:

  • Cientista de dados - Quando uma ameaça é detectada, os membros dessa equipe descobrem quem está por trás de possíveis ataques e promovendo a desinformação;
  • Especialistas de operações - Esses funcionários determinam se os ataques violam ou não os padrões da comunidade do Facebook. Em caso positivo as contas são removidas, assim como os conteúdos espalhados por elas;
  • Pesquisadores e investigadores de ameaças - Especialistas decifram táticas sofisticadas usadas por atores estatais na divulgação de desinformação, executando ainda "jogos de guerra" de defesa contra ataques de última hora nas eleições;
  • Líderes de Instagram e WhatsApp - Para proteger os aplicativos pertencentes ao Facebook, os representantes desta equipe coordenam o monitoramento, compartilhando também informações sobre proteção eleitoral para os 20 mil funcionários de segurança da empresa;
  • Especialistas locais - Agora, o Facebook começa a usar seus esforços para a proteção eleitoral entre um ano e meio e dois anos antes de elas acontecerem. Os especialistas também se unem para trazer ao local conhecimentos de normas culturais.

Atualmente, os Estados Unidos estão em campanha para incentivar o cidadão a se cadastrar para votar, pois o voto não é obrigatório no país, o que traz o tema de volta à tona. Em 2016, milhares de notícias falsas ajudaram a eleger Donald Trump como presidente e, faltando dois anos para a eleição presidencial, o Facebook não está medindo esforços para fazer o que já deveria ter sido feito anos antes.

Fonte: TechCrunch