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Como as redes sociais podem ajudar nos estudos?

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 19 de Novembro de 2022 às 12h00

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StockSnap/Pixabay
StockSnap/Pixabay

Quase um pilar da sociedade no século 21, as redes sociais assumem um importante papel de unir pessoas pelo mundo inteiro, principalmente com entretenimento. Foi-se o tempo, porém, que as plataformas digitais serviam apenas para diversão, já que hoje elas podem servir para aproximar famílias, criar e fortalecer comunidades, possibilitar o trabalho e colaboração remotas e ajudar em várias tarefas do dia a dia — como nos estudos.

As redes sociais podem encurtar distâncias entre estudantes com interesses em comum e tornar todo ambiente com acesso à internet um lugar para absorver conhecimento. Para entender como extrair o máximo das plataformas digitais para incrementar a rotina de estudos, o Canaltech conversou com o professor de geografia da Stoodi Rogério Silveira que, com sua experiência no ensino digital, deu dicas de como estudantes de todos os níveis de escolaridade podem aproveitar a web para estudar.

Redes sociais como aliadas da sala de aula

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“As redes sociais, ao contrário da impressão de algumas pessoas, não contêm apenas conteúdo de entretenimento fácil”, pontua Silveira. “As principais plataformas estão atualmente cheias de produtores de conteúdo de muito valor de quase todos os assuntos e nichos”, complementa.

Seja na sala de aula ou fora dela, as redes sociais têm suma importância em conectar turmas e fortalecer o vínculo entre estudantes e professores. Tanto ferramentas digitais para uso individual quanto as plataformas de colaboração, como Brainly, assumem uma interessante posição de proporcionar maior agilidade e acesso à informação. Se há dúvida, alguém certamente poderá responder, seja um docente ou um colega.

3 maneiras que as redes sociais podem ajudar nos estudos

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Como qualquer ferramenta, existem os meios ideais para tornar as plataformas digitais mais eficientes no impulsionamento dos estudos. Aqui, o professor Silveira listou algumas opções:

3. Use comunidades ao seu favor

Na internet, há uma infinidade de grupos e comunidades cuja finalidade é discutir sobre algum tema ou disciplina. Esses grupos, assim como uma sala de aula, proporcionam um ambiente de colaboração, em que estudantes podem se ajudar a aprofundar conhecimento, sanando dúvidas, compartilhando anotações e reflexões, compartilhando a elaboração de exercícios e mais.

“O principal motivo é a ajuda mútua que os estudantes promovem, estabelecendo um grande fluxo em que os que têm mais facilidade com determinada disciplina acabam ajudando os que têm maior dificuldade”, aponta Silveira.

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As redes sociais quebram a barreira física entre um estudante e outro, tornando o processo de conexão ainda mais fácil. Um aluno no Brasil pode facilmente se conectar com alguém do exterior para tirar dúvidas, se aprofundar nos estudos e, de quebra, até praticar outro idioma.

Alguns dos melhores lugares para se buscar comunidades virtuais para estudar são Facebook, Reddit e Twitter, plataformas que incentivam a criação de grupos e comunidades com interesses em comum. Por lá, devem existir milhares de estudantes com os mais diversos interesses dispostos a tirar dúvidas e estudar junto — e, para encontrá-los, basta usar as ferramentas de busca de cada plataforma.

2. Procure criadores de conteúdo didáticos

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O TikTok não é só recheado de vídeos de dancinhas, pegadinhas ou outras piadas, também há muito conteúdo de valor educativo (e confiável) por lá.

Se o seu interesse for colocar esse material direto nas telas principais do app, dedique um tempo para “treinar” o algoritmo a seu favor. Curta, siga e compartilhe material de criadores de conteúdo didático, interaja no campo de comentários e salve o conteúdo que achar importante para conferir depois num estudo mais rápido.

“Houve, nos últimos 10 anos, uma grande profissionalização nessa área, e atualmente existem empresas dedicadas e focadas a produzir conteúdo de extrema qualidade 100% digital”, menciona o professor. Contudo, isso vai além dos cursinhos e preparativos para Enem totalmente virtuais, mas também publicações de texto ou em vídeo que “apoiam, complementam e aprofundam o conteúdo cobrado nas provas”.

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O aprendizado está a disposição — às vezes, quando o aluno não está totalmente imerso no clima de estudos. “É uma forma de conhecimento estar disponível ao aluno, quando o aluno também está disponível ao conhecimento, e sabemos que esse sincronismo nem sempre acontece nas formas tradicionais de aprendizagem”, opina o docente.

Você pode estar divagando pelo TikTok e, de repente, encontrar um vídeo sobre um conteúdo importante e conferir, em poucos segundos, a informação nova, sem tanto compromisso ou tensão de estar num “momento de estudo”.

1. Seja um criador de conteúdo para si

O caderno é um eterno aliado do estudante, e as ferramentas de produção de conteúdo podem ser boas alternativas. Fazer vídeos, podcasts, posts e participar de discussões pode trazer benefícios na hora de fixar o conteúdo na memória. “Uma das formas mais efetivas para realmente assimilar uma nova informação é ensiná-la a alguém”, pontua Silveira.

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“Produzindo conteúdo para redes sociais, seja na linguagem escrita, visual ou em vídeo, o estudante necessariamente tem que organizar o conhecimento inicialmente para si para conseguir transmiti-lo nas redes”, explica. Nesse processo, é natural que o estudante absorva o conhecimento de forma mais efetiva.

Se timidez for um problema, você nem precisa publicar o conteúdo, o importante é que o estudante faça, verbalize, e pontue sobre as questões refletidas em sala de aula. É provável que colocar as próprias dúvidas e explicações “para fora da cabeça” poderá auxiliar na resolução de questões, bem como ajudar a descontrair das monótonas leituras.

Não só nas redes

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O mundo estudantil vive uma transformação quanto ao uso da internet para estudos. “O uso dos meios digitais para estudos está aos poucos migrando de função complementar para a principal ferramenta de aprendizagem hoje em dia”, pontuou. “Prova disso é que o uso desta forma imaterial de ensino-aprendizagem inclusive por instituições presenciais tradicionais”, explica Silveira.

“Videoaulas gravadas, lives, animações, vídeos curtos, artes digitais, podcasts e ebooks [por exemplo], são amplas formas de agregar valor ao ensino através de redes sociais e meios digitais”, diz o professor.

No processo de estudo, a entrega de conteúdo é um grande aliado na hora de disseminar conhecimento. Estudantes não estão mais reféns do modelo de aprendizagem tradicional e linear, com material sequencial, extenso e rígido. “Além desse conteúdo planejado e organizado, em todas as redes sociais é fácil encontrar publicações de texto ou vídeo que apoiam, complementam e aprofundam os conteúdos cobrados nas provas”, comenta Silveira.

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Existem aplicativos que podem ser apoios importantes no processo de aprendizagem, também. Sejam plataformas de colaboração, ou serviços unicamente voltados para estudo complementar, há inúmeras formas de tornar a rotina com o computador, tablet ou celular mais interessante para focar nos estudos — às vezes, até de forma divertida.