Chefe de segurança de Zuckerberg é acusado de racismo, assédio moral e sexual
Por Natalie Rosa | 01 de Junho de 2019 às 17h15
Está cada vez mais difícil não saber de polêmicas envolvendo o Facebook. Agora, funcionários que, anteriormente, já haviam alegado presenciar comportamentos desrespeitosos contra a equipe de Mark Zuckerberg, CEO e fundador da companhia, revelam detalhes sobre o que sabem.
Segundo a denúncia, Liam Boooth, ex-funcionário do serviço secreto dos Estados Unidos, foi acusado de ridicularizar Piscilla Chan, esposa de Zuckerberg, devido a sua etnia. Além disso, ele possui acusações de assediar funcionários verbal e sexualmente, e fazer declarações transfóbicas contra outro funcionário.
Duas pessoas estão fazendo as acusações contra a conduta de Booth, sendo um deles um funcionário que trabalhava na casa de Mark, e outro que ficava na área de segurança. Lisa Bloom, advogada da dupla, enviou cartas de demanda para um escritório de advocacia que representa a empresa responsável por supervisionar a família de Zuckerberg.
As alegações citam ainda que Booth não confiava em negros, dizia que vidas brancas importam mais que as negras, entre outros comentários racistas. Os comentários do acusado vão contra a organização na qual ele trabalhou com o CEO, que se apresenta como uma empresa que promove diversidade, inclusão e um ambiente de trabalho em que todos são bem vindos, respeitados, apoiados e valorizados.
Os acusadores contam que tentaram alertar seus superiores, incluindo Brian Mosteller, principal funcionário de Zuckerberg, mas que foram ignorados. Um deles se demitiu depois de receber licença médica em fevereiro, e o outro teria sido demitido por Booth.
O escritório da família de Mark Zuckerberg contratou a empresa de advocacia Munger, Tolles & Olson para conduzir as investigações junto com a firma acusadora The Bloom.
Fonte: Gizmodo