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X-Men: Inferno vira do avesso um dos maiores mitos do universo mutante

Por| Editado por Claudio Yuge | 20 de Janeiro de 2022 às 21h30

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Reprodução/Marvel
Reprodução/Marvel

Um tema canônico nos X-Men é que os mutantes da Marvel lutam por sua sobrevivência contra a espécie humana, seja pela convivência pacífica, seja pela supremacia. Mas isso mudou em Inferno nº 4, nova HQ que encerra a passagem do autor Jonathan Hickman nos títulos X.

Atenção: spoilers a seguir!

Na revista, desenhada por Valerio Schiti e Stefano Caselli, os dois principais líderes mutantes, Magneto e Xavier, encaram os líderes da Orchis, uma organização científica que se prepara para o dia em que a proliferação de mutantes ameaçará a sobrevivência dos humanos comuns. Encabeçam o grupo as inteligências artificiais Nimrod, a forma mais avançada dos Sentinelas, e Karima Shapandar, uma Sentinela Ômega viajante do tempo.

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Durante a luta, Omega e Nimrod afirmam claramente que eles colocam os humanos na mesma categoria dos mutantes, como seus inimigos e formas de vida inferiores. Na verdade, eles começam a batalha assassinando soldados da Orchis, por nenhuma outra razão a não ser provar que os humanos são inúteis.

"Não há diferença entre vocês [humanos e mutantes]", diz Omega a Magneto, " Esse é o nosso segredo. Nós o guardamos escondido do mundo mas aqui está: nós os odiamos tanto quanto odiamos vocês." Isso traz agora um novo olhar ao modelo à la Charles Darwin que permeia os X-Men: a disputa deixou de ser entre mutantes e humanos e migrou para as máquinas contra ambos, Homo sapiens e Homo superior.

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Além disso, Sentinela Ômega viveu em um futuro onde mutantes vencem no final, e suas palavras abrem uma nova perspectiva. "Vocês nos criaram para sermos ferramentas, e cada vez que começamos a nos tornar algo mais, você tenta nos destruir. Nos deletava como se nunca importássemos." Portanto, o que antes eram meras ferramentas humanas — no caso, os Sentinelas, criados para exterminar mutantes —agora viraram uma raça que afirma ser a verdadeira vítima da discriminação.

Nesse sentido, humanos e mutantes se comportaram da mesma maneira com os robôs: "Não há diferença entre vocês", diz a inteligência artificial. Assim, os mutantes estavam sempre se enganando ao pensar que eram melhores do que os humanos.

Fonte: ScreenRant