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Vilã da DC Comics tem poder tão impróprio que inviabiliza adaptação para cinema

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Junho de 2022 às 22h40

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Reprodução/DC Comics
Reprodução/DC Comics

Com a DC Comics existindo há quase 80 anos, é de se esperar que algumas bizarrices um tanto quanto pesadas tenham ocorrido nas publicações da editora com o passar do tempo — algumas delas, inclusive, que dificilmente poderão ser adaptadas ao cinema, como o caso da supervilã Superdotada.

A Superdotada é a arqueóloga Nina Dowd, apresentada em Young Justice #1, de 1998, procurando por um objeto que caiu na Terra a milhares de anos. Porém, quando ela descobre o item, ela é aprisionada em um casulo alienígena. Isso faz com a equipe titular de heróis, composta pelo terceiro Robin, Tim Drake; Bart Allen, o Impulso; e Conner Kent, o Superboy, fossem acionados e corressem para tentar ajudar a personagem.

Logo que os heróis chegam no local da ocorrência, Nina emerge do casulo, agora com um poder um tanto único na DC: seus seios, que aumentaram significantemente após a experiência extraterrestre, podem emitir ondas que hipnotizam pessoas. A habilidade, em um contexto de heróis adolescente lidando com a puberdade, porém, não é muito utilizada, já que o aumento considerável da Superdotada também é sua principal fraqueza: seu corpo não consegue se equilibrar com o peso adicional, fazendo ela dar de cara no chão pouco depois de sua apresentação.

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A Superdotada voltaria a infernizar a Justiça Jovem em Young Justice Secret Files #1, utilizando a hipnose mamária para ter servos que a carregam para qualquer lugar, evitando assim o problema de equilíbrio apresentado em sua aparição anterior. Os heróis adolescentes conseguem derrubar seus ajudantes, porém, a supervilã novamente não tem como ficar em pé — e, por consequência acaba derrotada.

Dito tudo isso, olhando em 2022, a Superdotada parece uma paródia de HQs, algo que não estaria longe de The Boys, quadrinho que inspirou a série de mesmo nome da Amazon. Ao mesmo tempo, pensar que ela apareceu em uma importante publicação da DC, que anos depois viraria uma série animada com ideia semelhante, acaba sendo um choque — e, considerando que a supervilã não aparece há mais de 20 anos nas publicações da casa do Batman e do Superman, é possível que muita gente na editora também estranhe sua existência.

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Quadrinhos podem representar situações mais esdruxulas, mas é sempre interessante lembrar que existem inúmeros públicos alvos. Embora Superdotada, em suas aparições, nunca tenha exibido nudez (os seios sempre estão cobertos por fumaça ou feixes de luz nas cenas), pensar em seus poderes remete a coisas mais “adultas”, de certa forma — algo que uma revista de 1998 protagonizada por heróis adolescentes não tinha como, possivelmente, abordar de maneira diferente do tom humorístico visto nas páginas.

Fonte: ScreenRant, Villains Wiki