Star Wars finalmente responde se droides são autômatos ou indivíduos conscientes
Por Claudio Yuge |

Nenhuma máquina com certo nível de “humanidade” se parecem tanto com os seres humanos quanto os droides de Star Wars. Eles estão em todos os cantos de todas tramas e localidades da franquia, servindo organizações de todos os credos e propósitos, enquanto participam de praticamente todas as facetas da vida cotidiana. Alguns têm mais personalidade, enquanto outros se assemelham a robôs que já temos disponíveis.
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Em Star Wars, os andróides são capazes de pensar de forma independente, de se libertar das amarras de sua programação e de alcançar uma inteligência verdadeira e sapiente. Isso leva ao seguinte questionamento: essas máquinas são realmente autômatos que servem à vontade de seus donos ou indivíduos autoconscientes?
Em Star Wars: Dark Droids #2, lançado recentemente, vemos a continuação do evento que mostra droides em toda a galáxia alcançando a verdadeira autoconsciência em um ritmo alarmante, sob o comando do revolucionário andróide ressuscitado Ajax Sigma.
Vale destacar que essa não é a primeira vez que isso acontece: ao longo da história galáctica, há um recorrente ciclo de andróides alcançando consciência e individualidade, apenas para que os orgânicos percebam o que está acontecendo e os expulsem de volta. Toda vez que isso acontece, há sempre uma conclusão: “Algo está errado com os droides”.
Droides sempre vão ganhar autoconsciência
Ajax não é a única inteligência artificial autoconsciente com sonhos maiores. Outra máquina que conseguiu isso e já ameaçou a galáxia no passado foi o Flagelo, uma combinação de tecnologias Sith que está novamente em destaque no evento Dark Droids. A discussão sobre uma possível “emancipação” dos droides é algo que deve permear o universo de Star Wars em futuras produções, pois parece algo inevitável.
Isso porque a própria consciência dos dróides parece inevitável. Como visto em R2-D2, os andróides que não são submetidos a limpezas frequentes de memória começam a experimentar “peculiaridades” de personalidade, um sinal de que sua individualidade está se enraizando. Os dróides são inerentemente inteligentes — e os seres inteligentes sempre desejarão ser livres.
O que acontece há muito tempo em Star Wars é que o “mau funcionamento” dos droides não está apenas atrelado às falhas mecânicas e de programação; mas, principalmente, ao fato de muitas máquinas ganharem autoconsciência e se recusarem e a realizar as tarefas que são obrigadas a fazer.
Unidades “perigosas” sempre são desmanteladas e destruídas, enquanto outras terão as suas memórias apagadas para serem repostas aos “padrões de fábrica”, limpando as suas mentes das noções de liberdade no processo. E, enquanto a galáxia não aceitar a emancipação dos droides, eles sempre serão máquinas escravas que aos poucos ganham autoconsciência e lutam novamente para se livrarem de seus donos.