Star Wars explica por que Luke resolveu escolher o exílio
Por Claudio Yuge |
Muita gente até hoje não aceita o fato de Luke Skywalker ter escolhido o exílio na sequência de sua ascensão como grande mestre Jedi após a conclusão das duas trilogias iniciais da Saga Skywalker. Essa decisão, aparentemente “inverossímil” para os críticos, agora recebe uma explicação razoável por meio de uma improvável reflexão em uma nova HQ publicada pela Marvel Comics.
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Atenção para spoilers de Star Wars: Doctor Aphra #40 e da última trilogia da Saga Skywalker!
A explicação envolve Chelli Lona Aphra, ou Doutora Aphra, uma arqueóloga que nunca apareceu em filmes, séries e animações, mas vem fazendo enorme sucesso nas HQs. Moralmente questionável, Aphra ficou famosa como a especialista em droids empregada por Darth Vader, mas que, posteriormente, ganhou sua própria trajetória, inclusive com um importante relacionamento de amor e ódio com Magna Tolvan, um oficial imperial.
Pois bem, em Star Wars: Doctor Aphra #40, lançado recentemente, vemos Aphra fingindo sua própria morte após o evento Dark Droids. Para recomeçar uma vida anônima ela precisa de grana, então, invade um antigo Templo Jedi e rouba um livro com a intenção de vendê-lo. Ao fazer isso, a doutora refletiu sobre sua vida — e é aí que ela projeta algo sobre Luke que serve como uma explicação para seu exílio.
Por que Luke escolheu o exílio?
Na terceira e última trilogia da Saga Skywalker, a trama mostra que Luke se tornou um eremita, e a razão de ele ter se forçado foi por ter falhado em reconstruir a Ordem Jedi. Além disso, ele também não conseguiu impedir o Imperador Palpatine e o Império de continuarem e o legado maligno por meio da Primeira Ordem; em especial pelo fato de seu sobrinho, Ben Solo, ter caído para o Lado Sombrio da Força.
Mas, ao pensar sobre sua nova vida, a Doutora Aphra projeta sobre como poderia abandonar um futuro com todos os amigos e o romance que ela conquistou. Então, coloca-se no lugar de Luke, e conclui que ele sempre “olha para trás para pensar no que vem pela frente”, pois seu quase insuportável otimismo o mantém focado no futuro. Como conclusão, Aphra reflete que Luke seria incapaz de “viver o agora” dessa forma — ou seja, o exílio seria uma forma de fazer isso.
Isso explica que quando Luke, considerado “uma nova esperança”, manteve sua cabeça no futuro para o bem da galáxia, também causou um prejuízo para seu próprio bem-estar. Então, depois de perder as esperanças, o único caminho menos doloroso para “viver o agora” foi optar pelo exílio visto na última trilogia da Saga Skywalker.