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Por que o Batman não consegue usar magia?

Por| 20 de Julho de 2022 às 21h40

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DC
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Embora seja “apenas um humano”, todo mundo que lê as histórias do Batman sabe que ele vai vencer; apenas fazemos isso para ver como. Afinal, seu corpo treinado ao limite do ser humano, a capacidade de dedução, sua inteligência e a capacidade de projetar os passos de seus oponentes o coloca como um herói formidável. Mas por que ele nunca se aventurou pelos lados da magia? Afinal, ter mais um recurso à mão seria uma surpresa e tanto para os vilões.

Atenção para spoilers de Batman: The Knight #7!

A resposta aparece no título mensal Batman: The Knight #7. A trama mostra um jovem Bruce Wayne descobrindo que a magia é algo real no Multiverso da DC Comics. E, assim com tudo o que ele pode usar contra os inimigos, ele tenta masterizar esse recurso. Para isso, ele recorre ao mago Zatara e à sua filha Zatanna, para que ambos possam ensiná-lo.

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Contudo, aí vem a decepção para o Cavaleiro das Trevas: ambos explicam que isso não é uma boa ideia. Zatanna diz que, para usar magia, é necessário que o usuário “se renda ao universo”, ou seja, que esteja sob certa influência de outras forças. E “vontade indomável” de Wayne jamais poderia se ajustar a essa regra fundamental.

Já Zatara vai mais fundo: ele diz que o lado sombrio de Wayne é muito poderoso; portanto, essa escuridão não ofereceria um terreno confiável para que ele pudesse realizar feitiços perigosos com a segurança e a certeza de que seriam apenas em prol de sua luta contra o mal. Além disso, Zatara explica que, para masterizar as artes místicas, Batman teria que “zerar” suas outras habilidades, inclusive a capacidade de manusear todas as ferramentas de seu cinto de utilidades.

Ou seja, para ser um bruxo, o Cavaleiro das Trevas teria que se dedicar somente a isso — esse é o preço que os conhecimentos sobre magia cobram de seus usuários, complementa Zatara. No final das contas, essa é uma explicação até aceitável para o fato de Wayne nunca ter se aprofundado nas artes místicas, visto que ele sempre esteve perto de feiticeiros e de gente como John Constantine — que também é “apenas um humano”, mas com um conhecimento incomum sobre bruxaria.

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No final das contas, Batman prefere manter o que o torna tão especial: suas habilidades físicas e mentais, que juntas, embora pareçam limitadas perto de um feitiço ou um superpoder, conseguem se ajustar facilmente a qualquer situação e contra todos os tipos de oponentes. Na verdade, esse assunto já foi explorado por outros autores; mas, esse novo argumento soa mais aceitável.

Batman: The Knight #7, escrito por Chip Zdarsky e ilustrado por Carmine Di Giandomenico chegou às bancas estadunidenses nesta semana.

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Fonte: CBR