9 heróis da DC e da Marvel tão assustadores quanto os vilões
Por Claudio Yuge |
Todo mundo que acompanha a Marvel Comics e a DC Comics sabe que muitos dos personagens não possuem assim uma conduta moral muito clara e por vários momentos já ultrapassaram — ou estiverem prestes — alguns limites que outros heróis não seriam capazes. São criaturas que vivem lutando com monstros internos enquanto tentam fazer o bem.
- 11 momentos mais emocionantes nos quadrinhos da Marvel
- 11 momentos mais emocionantes dos quadrinhos da DC
Para bem lembrar que os esforços deles valem a pena, selecionamos aqui alguns heróis (ou anti-heróis) que batalham bastante para não deixar seu lado sombrio dominar suas mentes.
1. Etrigan (DC)
O demônio poeta que usa forças infernais para fazer o bem foi inspirado na figura do Príncipe Valente, por Jack Kirby. O personagem nasceu em uma época de revival dos quadrinhos de terror, nos anos 1970, e desde então não saiu mais do gosto popular.
Sorte a nossa que ele é controlado pelo humano Jason Blood, que ocasionalmente também mostra um lado obscuro.
2. John Constantine (DC)
O bruxo de rua quase sempre tem que fazer alguma coisa estranha ou deixar alguém P da vida para realizar seus planos — e eles nem sempre são os mais adequados ou, digamos, politicamente corretos.
Constantine anda sempre muito perto do Inferno e o tempo todo contempla demônios e fantasmas. Impossível não absorver um pouco dessa maldade toda no coração.
3. Monstro do Pântano (DC)
O próprio nome já mostra que o personagem está muito mais para algo relacionado aos nossos pesadelos do que exatamente à salvação.
Embora esse seja justamente seu charme, não dá para negar que o tom das histórias e as próprias imagens e sugestões gostam de brincar com nossas mentes.
4. Batman (DC)
Todo mundo sabe que o Homem-Morcego gosta de assustar seus oponentes e invariavelmente é temido pelos seus colegas de Liga da Justiça. Isso não é por acaso: já vimos no que Bruce Wayne pode ser tornar, a exemplo da saga Metal; ou o que pode fazer, como na graphic novel A Piada Mortal.
E, na fase polêmica de Tom King, o próprio herói admitiu que já não bate em bandidos para vingar seu pais… e sim porque gosta.
5. Hulk (Marvel)
Bruce Banner é, por si só, uma bomba humana prestes a explodir. A destruição que o Hulk pode causar não tem limites, como vimos na saga apocalíptica do Velho Logan; e sua ira pode ser um grande problema para os heróis, a exemplo de Guerra Mundial Hulk.
A fase Hulk Imortal mostrou que as raízes nas histórias de terror estão de volta e deixaram o personagem ainda mais bizarro e sombrio.
6. Sentinela (Marvel)
Ele tem poderes tão vastos quanto os do Superman e normalmente é chamado apenas quando os Vingadores precisam mesmo apelar para a ignorância. Isso porque o herói é muito instável: ele é esquizofrênico e muitas vezes uma persona sombria chamada de Vácuo toma conta de suas ações e toca o terror por aí.
Segundo os bastidores de Hollywood, ele está bem perto do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês).
7. Motoqueiro Fantasma (Marvel)
Atualmente, Johnny Blaze é o rei do Inferno, no lugar de Mefisto, e Danny Ketch voltou a ser o Motoqueiro Fantasma. Junte isso ao Motoqueiro Fantasma Cósmico e o Piloto Fantasma que você já tem uma família inteira de seres infernais que usam seus poderes para fazer o bem.
O visual com uma caveira flamejante e o Olhar da Penitência são cartões de visita indesejáveis até para os piores vilões.
8. Justiceiro (Marvel)
Ninguém na Marvel Comics nega que Frank Castle tenha problemas mentais e seja depressivo. Junte o trauma de ver sua família morrer na sua frente e tudo o que já passou no exército.
Some isso à sua expertise com armas e extrema habilidade em combate. Pronto, você tem na sua frente uma máquina de matar.
9. Miracleman (Marvel)
Inicialmente conhecido como Marvelman, o personagem protagonizou um dos maiores imbróglios sobre direitos autorais da história dos quadrinhos — mas agora está “dormente” na Casa das Ideias e ainda não se sabe muito bem o que será feito com ele. Nos anos 1950 e 1960 ele se parecia muito mais com o Superman e Shazam, mas depois de Alan Moore, em 1982, tudo mudou. Suas tramas ganharam um terrível ar épico, violento e dramático. Os traços sombrios de John Totleben ajudaram a tornar o que seria uma simples HQ tradicional de super-heróis em um pesadelo mitológico.