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Galactus é ou não um Celestial? Marvel finge que não sabe, mas tem a resposta

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Marvel Comics
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A Marvel Comics tem realizado nas últimas décadas um interessante processo dinâmico e recorrente de soft reboots em todas suas propriedades, para manter seus personagens sempre atualizado e evitar a temida “Fadiga dos Super-Heróis”. E são justamente essas as oportunidades para responder a perguntas perdidas na continuidade do Universo Marvel, inclusive esta: Galactus é ou não um Celestial? Bem, a revitalização constante do Devorador de Mundos nos dá uma resposta que a Casa das Ideias finge não saber.

Desde sua estreia nos quadrinhos em Fantastic Four #48, publicado em 1966, Galactus sempre foi uma figura cercada por mistério. Vilão para uns, entidade necessária ao equilíbrio cósmico para outros, o Devorador de Mundos levanta uma dúvida que intriga leitores há décadas, e a resposta oficial da Marvel talvez tenha sido revelada há muito mais tempo do que se imagina.

Os Celestiais são entidades antigas, oriundas do Primeiro Cosmo, responsáveis por criar estrelas, planetas e até manipular a genética de raças inteiras, como os Eternos e os Deviantes. Galactus, por sua vez, surgiu do fim do universo anterior ao atual, sendo o último sobrevivente daquela realidade. Mas as semelhanças entre as duas entidades são inegáveis.

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Ambos exibem armaduras colossais, manipulam forças cósmicas imensuráveis e se alimentam da energia dos planetas — embora com métodos diferentes. Os Celestiais plantam sementes nos núcleos dos mundos para gerar novas entidades, enquanto Galactus consome diretamente a força vital dos planetas, destruindo-os no processo.

A dúvida ganhou novo fôlego com a republicação recente de Fantastic Four Annual #26, de 1993, com roteiro de Tom DeFalco e arte de Herb Trimpe. Na história, os heróis sugerem que, após cumprir seu ciclo de destruição e saciar sua fome cósmica, Galactus poderia transcender e evoluir para se tornar um Celestial

Isso muda completamente a forma como o personagem é encarado no universo Marvel. Apesar da teoria apresentada nos quadrinhos, a Marvel deixa claro que Galactus não é, tecnicamente, um Celestial — pelo menos por enquanto. 

Ciclo de morte e renascimento

Outro elemento que aproxima Galactus dos Celestiais é sua recorrente evolução após a morte. Em Thor #6, escrito por Donny Cates com arte de Nic Klein e publicado em 2020, Galactus foi destruído por Thor, mas acabou ressuscitando com um novo propósito: em vez de devorar mundos, passa a consumir conhecimento, num processo de transformação que remete ao ciclo dos próprios Celestiais.

Esse padrão não é isolado. A Marvel já explorou conceitos semelhantes com personagens como Mordium, antigo Mago Supremo do Quinto Cosmo, que após a morte do universo anterior foi reformado como Omnimax, um novo Devorador de Mundos. São pistas que reforçam a ideia de que Galactus está destinado a evoluir para algo ainda maior — talvez um Celestial.

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A Marvel sempre tratou Galactus como uma entidade essencial para manter o equilíbrio do cosmos, não como um vilão típico. Sua presença garante que o universo não entre em colapso por superpopulação ou desequilíbrio energético. E essa função o aproxima ainda mais dos Celestiais, que também são pilares da ordem cósmica.

Mesmo com histórias que indicam destinos diferentes para Galactus, a editora tem construído aos poucos um caminho narrativo em que sua evolução para Celestial não é apenas possível — é praticamente inevitável.

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