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Qual é a melhor forma de fazer anotações digitais?

Por| Editado por Léo Müller | 01 de Novembro de 2023 às 15h50

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Eric Mockaitis/Canaltech
Eric Mockaitis/Canaltech

Ter suas anotações salvas de forma digital — seja na nuvem, no celular ou no computador — está cada vez mais fácil, com opções diferentes de dispositivos que podem ajudar nesse processo. Seja com um caderno digital ou com um “normal” ou até mesmo com tablets, existem formas diferentes de salvar tudo da forma mais segura possível.

Eu testei alguns desses métodos e, agora, explico como cada um pode te ajudar e qual a melhor escolha para você.

Cadernos digitais

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Os cadernos digitais podem ser uma boa alternativa para quem quer anotar e já deixar tudo salvo de forma automática, sem depender de nenhum outro aparelho. Modelos como o Kindle Scribe, que também funciona como leitor de ebooks, ou o reMarkable 2, que é um tablet e-ink são algumas das opções mais populares.

Os dois dispositivos têm funcionamento parecido no que diz respeito à escrita. Eles permitem que o usuário crie “cadernos” e escreva com canetas Stylus próprias, que geralmente já são inclusas no kit.

Infelizmente, nenhum dos modelos está disponível oficialmente no mercado brasileiro, e o Kindle Scribe custa a partir de US$ 340 (ou cerca de R$ 1.689 em conversão direta) nos EUA, enquanto os preços do reMarkable 2 partem de US$ 450 (R$ 2.325).

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Cadernos “híbridos”

Para quem ainda prefere escrever da forma “tradicional”, ou seja, em um papel de verdade, há modelos de cadernos com folhas e canetas reais, que permitem fazer as anotações "como nossos antepassados" e ter tudo transferido para um aplicativo no celular, para salvar uma cópia digital e até compartilhar por e-mail.

Recentemente, testei o Moleskine Smart Writing Set, que nada mais é do que uma caderneta com uma caneta que tem uma câmera em sua ponta e digitaliza tudo o que é escrito, transferindo automaticamente para o celular com um app disponível para Android e iOS.

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Na mesma linha, o XP Pen Note Plus também é um caderno com folhas “de verdade” que transfere tudo o que é escrito à tinta para um aplicativo próprio, também disponível para Android e iOS.

O problema desses dois modelos é que eles só funcionam dentro do mesmo “ecossistema”, ou seja, precisam da caneta e do caderno específicos — e, em ambos os casos, esses materiais não costumam ser baratos para reposição. Somente o caderno da Moleskine, por exemplo, custa R$ 128.

O “bom”, é que os kits já são vendidos completos e estão disponíveis no mercado brasileiro — seja por meio da loja oficial da marca ou por revendedores terceiros.

O preço do Moleskine gira em torno de R$ 1.200, enquanto a oferta mais atraente que achei para o XP Pen Note Plus foi de aproximadamente R$ 850.

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Tablets

Se nenhum desses modelos agrada você, seja pelo preço ou pela usabilidade limitada, o bom e velho tablet pode ser uma opção melhor. Eles são mais completos, possibilitam o uso de mais funções, além de simplesmente escrever e desenhar, e já são mais conhecidos por aqui.

Um modelo extremamente popular entre quem procura um dispositivo, principalmente para estudar, é o iPad. Seja ele da linha que for — desde que tenha suporte à Apple Pencil —, os tablets da Maçã são uma ótima escolha, mas é importante considerar que seu preço é mais alto. Um modelo atual mais simples, no caso o iPad de 10ª Geração, custa a partir de R$ 5 mil.

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Neste caso, é importante frisar que a caneta ainda é vendida separadamente pela Apple, e o modelo mais simples, que é o da primeira geração, custa R$ 1.135 no site oficial.

A Samsung é uma ótima opção de concorrente para a Apple neste segmento e também oferece tablets excelentes para estudar e escrever. O bom da sul-coreana é que ela já inclui a caneta e até um teclado no kit dos aparelhos da nova geração e os preços partem de R$ 5.400.

Qual é o melhor produto para escrever e ter as anotações salvas de forma digital?

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A forma mais barata, sem dúvidas, são os cadernos “normais” que permitem digitalizar tudo o que é escrito e transferir para o aplicativo. Apesar de ter bastante limitações, eles já são vendidos no nosso mercado e tem um preço mais em conta.

É claro que ficar repondo caneta e caderno pode sair caro depois de um tempo e, neste aspecto, os cadernos já digitais, como Kindle Scribe e reMarkable acabam sendo melhores. Aí fica a questão: você escreve muito e precisa usar vários cadernos? Se este for seu caso, os digitais são a melhor escolha.

Por fim, se você não quer gastar tanto em um produto com pouca funcionalidade, os tablets atenderão melhor. Apesar de serem muito mais caros, eles já oferecem muito mais recursos além de simplesmente anotar ou desenhar.