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O que você precisa saber antes de comprar um iPad

Por| Editado por Léo Müller | 06 de Maio de 2022 às 16h54

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Erick Teixeira
Erick Teixeira

A linha de tablets da Apple é bastante extensa e, por vezes, pode ser um pouco confusa. Qual a diferença entre o iPad Air e o iPad Pro? Qual modelo escolher? Por isso, vamos falar das principais diferenças entre o iPad, iPad Mini 6 (2021) Wi-Fi, iPad Air e iPad Pro.

Apesar de ter linhas de produtos muito bem definidas, a Apple pode ser um pouco confusa quando o assunto é tablet. Isso porque existem vários modelos e muitas gerações diferentes, em que cada uma tem um foco específico.

Porém, basicamente temos: o iPad convencional ou base (atualmente o de 9ª geração), iPad Mini, iPad Air e iPad Pro. No geral, eles não se diferem muito em termos de funcionalidades ou recursos únicos.

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Entretanto, a experiência que você pode ter com cada um deles é bastante única, além, é claro, do preço. Aqui no Brasil, os produtos Apple costumam ser muito exclusivos e de difícil aquisição. Por isso, é importante saber qual a melhor escolha para seu dia-a-dia.

Você deve comprar o iPad de 9ª geração?

O iPad base está atualmente em sua nona geração. E continua sendo o líder de vendas dentre os tablets da Maçã. Por conta disso, temos um design já datado, com bordas grossas e ainda mantém o Touch ID como ferramenta para desbloquear a tela.

Ainda assim, ele corresponde ao maior número de usuários, mesmo com as variantes. Este modelo vem com chipset A13 Bionic, mesmo encontrado no iPhone 11.

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Por conta disso, ele mais do que dá conta de todos os aplicativos, mesmo aqueles para edição de imagem ou vídeo que sejam mais exigentes.

Porém, em outros quesitos começam a mostrar um hardware defasado. Por exemplo: a conexão Lightning para carregar o dispositivos.

Ela já está há muito tempo desatualizada, pois não consegue transmitir sinal de vídeo e só oferece carregamento lento, o que é um problema para tablets com baterias grandes. Além disso, a capacidade de transferência de dados é inferior ao Thunderbolt (USB-C).

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Sua tela também já se mostra um pouco ultrapassada, usando o padrão Retina com True Tone da Apple, mas que não vem com altas taxas de atualização.

Assim sendo, o iPad base é justamente isso: uma opção de entrada na linha. Ele não vem com hardware mais poderoso, nem com melhor acabamento.

Contudo, se você não faz questão de ter a melhor experiência ou está apenas interessado em um tablet versátil e com bom custo-benefício, este modelo é o ideal.

Lembrando, também que este modelo é compatível apenas com a Apple Pencil de 1ª Geração e com Smart Keyboad (diferente do MAgic Keyboard que conta com trackpad).

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Para quem é o iPad Mini?

Apesar de ser o menor dentre os tablets da Apple, o iPad Mini 6 (2021) Wi-Fi não faz nem um pouco feio. E, para quem está procurando um aparelho ainda mais portátil e prático, ele pode ser uma excelente escolha.

Por trazer um processador mais atual, por vezes este modelo é mais potente do que a opção de entrada. Além disso, esse dispositivo vem com outras novidades, como: uma câmera de 12 MP na traseira e uma tela de Liquid Retina.

Com isso, o iPad Mini garante uma imagem mais viva e uma reprodução de imagens mais fiel. Inclusive, o conector Lightning foi substituído por uma entrada USB-C.

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Outra novidade é a compatibilidade com redes 5G. Recurso que também é carente no iPad de 9ª geração, já que ele fica limitado ao LTE.

A única questão é seu display “diminuto”, ainda que conte com suas 8,3 polegadas, o que pode não ser o ideal para aqueles que buscam trabalhar neste dispositivo.

Por fim, ele ainda pode ser usado com a Apple Pencil de 2ª geração, que traz mais recursos e precisão do que a primeira versão do acessório.

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Porém, fica restrito em termos de teclado, já que só aceita conexão com dispositivos Bluetooth, ou seja, não é possível utilizar as opções próprias da fabricante, como Magic ou Smart Keyboard.

O iPad Air é um bom Tablet?

Muitas pessoas têm dificuldade de classificar o iPad Air. Ele é um modelo básico, só que mais fino e leve, ou então é uma opção para quem prefere telas maiores? Na verdade, ele é a opção intermediária entre o iPad base e o iPad Pro.

De forma que ele traz novidades para uma experiência melhor do que vemos no modelo de entrada, contudo ainda não é o mais completo (nem o mais caro).

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Talvez o maior destaque do iPad Air para as opções “inferiores” seja a presença do processador M1. Que fez bastante sucesso e chamou muita atenção por conta da velocidade e potência que oferece. Por exemplo, é o mesmo chipset que vemos dentro dos novos Macbooks Pro.

Então, se você está procurando um Tablet para oferecer ainda mais versatilidade e também conseguir muitos aplicativos ao mesmo tempo com certa folga, o iPad Air pode ser uma escolha interessante.

Além disso, este dispositivo já vem com uma tela maior do que os outros e também câmera de 12 MP traseira e frontal.

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Assim como o iPad Mini, esse aparelho é compatível com redes 5G e Apple Pencil de 2ª geração, além de também poder ser usado com o Magic Keyboard, e a porta USB-C é o padrão para carregar e transferir arquivos.

O que o iPad Pro oferece?

Como citei no começo, os recursos principais não mudam muito de aparelhos para aparelho, mas a experiência, sim. E esse é o grande diferencial do iPad Pro para os outros.

Começando pelas duas opções de tela, as maiores dentro da linha. Porém, o que realmente se destaca é a tecnologia ProMotion, que proporciona uma maior fluidez e suavidade nas animações, jogos e filmes, graças às altas taxas de atualização.

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Outra grande exclusividade é a câmera dupla na traseira. Neste modelo, temos uma opção grande-angular e outra ultrawide. Ambas possuem o recurso TrueDepth, em que o módulo de câmeras contém uma abertura pequena que faz uma projeção do ambiente utilizando lasers. Dessa forma, adiciona muitas camadas à foto e detalhes mais bem definidos.

Sendo o modelo mais completo, o iPad Pro não poderia estar equipado com outro processador que não o M1, tal qual o iPad Air. Porém, essa versão não utiliza USB-C para carregar e transmitir dados, mas sim, o Thunderbolt (que tem o mesmo formato da USB-C, mas é consideravelmente mais rápida e versátil).

Isso permite ao iPad Pro transmitir imagens e vídeos para monitores externos sem a necessidade de um cabo HDMI ou adaptadores.

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Assim como os outros modelos, fora o iPad de 9ª geração, é possível utilizar a Apple Pencil de 2ª geração e o teclado com trackpad da Apple, chamado de Magic Keyboard, que facilita bastante a produtividade quando é preciso transportá-lo.

Por tudo isso, o iPad Pro é recomendado para aqueles que precisam ou querem tirar o máximo de desempenho possível, seja utilizando múltiplas telas ao mesmo tempo, com aplicativos pesados sendo executados. Sua proposta é a de ser uma ferramenta de trabalho profissional.

O que o iPadOS traz de diferente?

Assim como o iPhone possui o iOS e os Macbook rodam o macOS, o iPad também tem um sistema operacional próprio. Contudo, isso aconteceu há pouco tempo, já que, até 2019, os tablets da Apple utilizavam o iOS igual ao dos celulares da Maçã.

Agora temos um sistema próprio e refinado para proporcionar uma experiência mais próxima de um macOS, mas com as praticidades de um tablet.

Entre as principais diferenças, temos o suporte a mouse e teclados Bluetooth com um ponteiro diferenciado e também uma interface mais intuitiva, que aproveita melhor o tamanho da tela do tablet.

Nessa interface, podemos encontrar uma barra de pesquisa e destacar widgets para produtividade. Além disso, o aplicativo “Arquivos” recebeu diversas melhorias e otimizações para organizações de arquivos. De forma a melhorar a visualização e gerenciamento das pastas.

Em resumo, o iPadOS trouxe uma cara de desktop para os iPads, os tornando mais práticos para aqueles que usam como meio de trabalho e gostam de conectar outros acessórios.

Assim, espero ter esclarecido qual a ideia por trás de cada modelo de iPad e, com isso, ajudar você a escolher aquele que vai cumprir com suas necessidades diárias.