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Review JBL Partybox 1000 | Monstruosa na potência e no preço

Por| Editado por Léo Müller | 30 de Junho de 2021 às 12h00

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

Depois de dominar as praias, a JBL diversifica o portfólio com produtos focados em grandes festas. A empresa já tem uma linha de alto-falantes de grandes proporções (bem comuns para profissionais e no segmento automotivo) e aproveita essa expertise para lançar um modelo de fácil transporte para quem gosta de incomodar os vizinhos.

A JBL PartyBox 1000 não é apenas uma caixa de som, mas uma torre de som, que agrega uma série de funções. Além de receber áudio via Bluetooth, ela traz um pad com 16 botões para inclusão de vários efeitos sonoros que podem ser tocados junto com as músicas. E a festa fica ainda mais completa com a parte frontal que tem uma iluminação extravagante.

Além do foco para festas particulares em grandes ambientes, a JBL Partybox 1000 pretende servir como um complemento para pequenos estúdios, já que ela tem entrada para guitarra, microfone e conexões auxiliares que possibilitam conectar uma grande variedade de dispositivos.

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Obviamente, um dispositivo exagerado no som e nas funções também não chega a um custo acessível, porém a questão que fica é: será que vale investir tanto num produto multifuncional ou ainda é mais interessante optar por componentes separados? Sua festa realmente vai ficar completa com esta caixa? Vamos conferir!

Prós

  • Som de festa quase ensurdecedor;
  • Efeitos luminosos são um show;
  • Pad para brincar de DJ;
  • Conexões para guitarra e microfone;
  • Emparelhamento com uma segunda torre.

Contras

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  • Muito pesada;
  • Pulseira pouco útil;
  • Equalização prejudicada no volume máximo;
  • Preço exagerado.

Design e construção

A linha PartyBox da JBL já é conhecida pelas proporções exageradas, afinal ela conta com produtos para quem gosta de um som para festa de grande porte. Assim, a primeira coisa que você deve ter em mente é que a JBL PartyBox 1000 é enorme, tipo assustadoramente gigante.

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Não se trata de um modelo que você vai carregar na mochila, no ônibus ou no ombro. Este modelo é tão grande, que até mesmo o porta-malas de alguns carros pode não ter espaço suficiente para comportar o produto. E é claro que as medidas sugerem a presença de componentes sonoros de tamanho avantajado, o que consequentemente resulta num peso exagerado, então realmente é preciso de um transporte adequado.

  • Dimensões (L x A x P): 39,7 x 105,0 x 39,0 cm
  • Peso: 34,7 kg

Felizmente, após levar a sua torre até o local da festa, você pode transportá-la com a ajuda da alça na parte traseira (que fica bem no topo) e das rodinhas que permitem o deslocamento facilitado, ao menos em terrenos mais planos. Após acomodá-la em seu devido lugar, basta ligá-la a uma tomada através do conector posicionado na parte traseira (embaixo).

Informação importante: a JBL PartyBox 1000 não tem bateria interna. Não se trata de uma caixa de som Bluetooth tradicional e portátil. Com seu sistema sonoro de alta potência, esta torre de som necessita de muita energia, portanto é preciso ligá-la à rede elétrica.

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A área frontal é bastante chamativa, pois tem dois alto-falantes médios de 7 polegadas e um driver de compressão mais próximo do topo. Ao ligar o produto, a área luminosa em quase toda a parte frontal chama atenção, já que não conseguimos ver os componentes de luz, de modo que parece um painel completo brilhando intensivamente e com vários efeitos.

No topo, a JBL PartyBox 1000 dispõe de um pad com 16 botões, os quais podem ser utilizados para você improvisar no som e personalizar com alguns loops próprios. Há cinco opções de perfis: percussão, teclado, piano, DJ e personalizado (esse permite que você inclua seus próprios áudios através de um pendrive).

Aqui também há um espaço para acomodar tablets ou celulares, o que facilita a brincadeira. Nesta área temos os botões: Efeitos de iluminação, Energia, Emparelhamento via Bluetooth, Escolha da entrada (Bluetooth, USB, auxiliar e Line-in); Cancelamento de voz, Regulagem de voz, Ajustes de eco, Smart DJ (recurso que improvisa samples em cima das músicas), Bass Boot (reforço de batidas), Volume, Play/pause, Gravação (memoriza sequência de comandos no pad), Eliminação de gravação, Função do pad (alterna entre perfis) e Controle de cores com pulseira.

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Atrás, a JBL PartyBox 1000 tem uma série de conexões para ligar fontes de som, sejam outros eletrônicos ou até mesmo guitarra e microfone. Os itens nesta área são: USB do tipo A (serve também para carregar dispositivos externos), Auxiliar de 3,5 milímetros, Saída de som via conexão RCA; Entrada de som via conexão RCA, Conexão de guitarra, Entrada para microfone, Ajuste de volume da guitarra, Ajuste de volume do microfone e Ganho de volume entre microfone e guitarra.

Na parte inferior, a JBL PartyBox 1000 tem um alto-falante de 12 polegadas, que é responsável pela faixa de sons graves. A dúvida que fica é se ele é do tipo subwoofer ou woofer, já que há informações conflitantes entre as especificações em português e em inglês — falaremos sobre isso posteriormente. De qualquer forma, ele fica num local propício e bem protegido.

Com acabamento todo em plástico de alta resistência, esta JBL apresenta boa qualidade de construção, sendo um produto muito sólido e bastante caprichado. Contudo, é possível que o material utilizado não seja o preferido de alguns fanáticos por som que costumam montar seus projetos com caixas de madeira.

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Sistema de iluminação

A iluminação já existe nos demais aparelhos da linha PartyBox, que geralmente usam LEDs ao redor dos alto-falantes. Contudo, nenhuma torre é tão ousada quanto a PartyBox 1000, que tem um painel completo de luzes na área frontal. A iluminação simplesmente toma conta do ambiente, pois os efeitos com colorido RGB são poderosos.

Há vários efeitos disponíveis, os quais são facilmente alternados através do botão de iluminação na parte superior da caixa ou com a pulseira de controle por gestos. As animações produzidas pelo painel luminoso combinam perfeitamente com o ritmo das músicas, o que deixa a festa muito mais interessante.

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Apesar de ter algumas regulagens, o sistema de iluminação não é totalmente personalizável, o que é uma decepção, se considerarmos que até mesmo produtos como a JBL Pulse 4 tem mais ajustes nesse sentido. A fabricante poderia fornecer um sistema de regulagem mais amplo através de um aplicativo, porém não há um app específico para esta PartyBox.

Pulseira

Junto com a torre de som, a JBL envia uma peça inusitada: uma pulseira que tem controle por gestos. É como se fosse uma smartband, mas sem visor e com funções bem diferentes. Com o uso deste acessório, é possível ativar efeitos sonoros ou mesmo mudar o padrão de luzes.

Trata-se de uma pulseira que utiliza duas baterias padrão CR2032 que não são recarregáveis, mais conhecidas na internet como “pilha moeda”. Elas usam tensão de 3 volts e têm carga bem limitada, o que nos deixou bem decepcionados, já que é preciso fazer a troca de bateria após poucas horas de uso. Certamente, esta pulseira poderia ter bateria interna e conexão USB para recarga da energia.

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Além desse inconveniente, a pulseira tem poucas funcionalidades práticas. Sem qualquer botão, este acessório responde apenas aos seguintes gestos: duas palmas ativam efeito sonoro 1, quatro agitações para frente e para trás produzem o efeito sonoro 2 e ao girar o braço a pulseira envia um sinal para mudar o padrão de luzes.

Novamente, se ela fosse compatível com aplicativo próprio e o usuário tivesse opções para personalizar os gestos e funções, certamente a pulseira poderia ter maior utilidade. No geral, esse é o tipo de dispositivo que você vai brincar uma ou duas vezes, talvez vai mostrar para os amigos e depois vai usar apenas como item decorativo no braço.

Qualidade de som

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Quando o assunto é áudio, a JBL é reconhecida por seus produtos de alta potência e elogiada pelos projetos que entregam uma qualidade superior. Assim, considerando que estamos falando da maior e mais potente torre de som da marca, é um tanto óbvio dizer que o som aqui é impressionante.

A verdade é que temos aqui um produto que certamente não é voltado para o consumidor que busca animar o pessoal na sala de casa, porque esta PartyBox tem um som que certamente é totalmente exagerado para ambientes internos. Nós testamos o produto no escritório e só pudemos avaliar o produto após o fim do horário comercial.

Trata-se de uma torre de som com áudio potente o suficiente para fazer tremer todos os vidros e dificultar as conversar no ambiente. Com alto-falantes específicos para cada faixa do espectro de áudio (graves, médios e agudos), a JBL PartyBox 1000 apresenta uma equalização que permite distinguir os sons com perfeição e entrega uma experiência sonora agradável.

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Segundo as informações oficiais, esta torre de som tem potência de 1.100 watts RMS. Como sempre, quando chegamos nesse tipo de informação, ficamos refém dos números da fabricante e, em geral, só podemos ter uma noção real ao comparar com outros produtos.

O detalhe a ser observado aqui é que a fabricante não revela quanto cada alto-falante entrega de potência, sendo que boa parte desses 1.100 watts pode ser proveniente do subwoofer, por exemplo. Aliás, falando nisso, voltamos ao conflito de informações da própria JBL, que, em alguns lugares, revela que este é um woofer e, em outros, indica que é um subwoofer.

Considerando o projeto da PartyBox 1000, que é voltada para ambientes abertos, bem como a reprodução de graves provenientes deste alto-falante, a impressão clara que temos é de que se trata de um woofer, que consegue reproduzir uma faixa sonora bem maior do espectro. Um dado relevante é que a própria JBL oferece woofers de 12 polegadas que entregam cerca de 500 watts. Portanto, é possível que boa parte da potência aqui seja para os graves.

Na prática, o som deste modelo é bem equilibrado, mas há uma pequena desregulagem no balanço entre médios e agudos contra os graves quando ultrapassamos os 80% do volume. Até chegar nesse patamar, é perceptível que há um equilíbrio entre todos os sons, sendo que os graves correspondem de forma equiparável. Após tal nível, contudo, o sistema reforça agudos e médios sem subir os graves de forma igual.

Não se trata de uma situação perceptível na maioria dos casos, já que muitas vezes fica até difícil encontrar ocasiões para extrair a potência máxima do produto. Por outro lado, é um ponto a ser observado se você pretende tocar em ambientes abertos muito amplos, pois nesses casos a limitação de graves no volume alto ficará muito mais evidente.

Falando em graves, a JBL tenta agradar aqui aos fãs de músicas eletrônicas e afins com o modo “Bass Boost”, que tem a intenção clara de reforçar as batidas. Evidentemente, isto altera totalmente a equalização da música, o que pode ser um problema, mas quem for usar este recurso já está ciente de que o grave vai ficar exagerado.

Há dois níveis de Bass Boost, que incrementam muito os graves e podem ser bem-vindos para algumas situações, mas não necessariamente contornam a limitação já citada quando o volume está acima de 80%. Talvez, regulagens de equalização mais específicas seriam adequadas, assim o usuário poderia alterar o som de acordo com sua preferência.

Outro detalhe que notei durante os testes é que há um balanço incoerente entre os sons provenientes das músicas e os sons usados no pad, que geralmente ficam muito mais altos e destoam um tanto. Isso pode variar de acordo com a música que está tocando, mas seria muito bem-vindo um sistema de regulagem aprimorado dos sons de cada fonte.

Um efeito totalmente desnecessário aqui é o Smart DJ, que, em teoria, deveria usar os sons da pad e criar algo bacana com as músicas. Na prática, o software inteligente da PartyBox até consegue analisar o áudio e inseria algumas coisas no ritmo, mas a utilização de sons aleatórios deixa o resultado poluído e desagradável na maioria dos casos.

Conectividade

Diferente de boa parte das caixas de som JBL, a PartyBox 1000 não fica restrita apenas ao tradicional método de emparelhamento sem fio. Ela é compatível com Bluetooth 4.2, mas além disso há uma grande gama de opções de conectividade, de modo que este produto se mostra versátil e pronto para os diferentes tipos de festas.

As conexões de áudio auxiliar (conexão de 3,5 mm) e line-in (conexão RCA) permitem usar os mais variados tipos de dispositivos, incluindo computadores e equipamentos profissionais. A porta USB é uma maneira prática de tocar as músicas sem precisar de outros produtos dedicados à transmissão, sendo que a PartyBox 1000 lê arquivos em MP3, WMA e WAV.

Já se a ideia é deixar a festa ainda mais robusta, é possível parear a PartyBox 1000 com uma segunda caixa do mesmo tipo, desde que ela esteja dentro do alcance. A conexão é bastante simples e o processo é quase que automático. Desta forma, as duas caixas tocam num sistema estéreo, o que garante uma experiência ainda melhor de som.

Concorrentes diretos

A JBL PartyBox 1000 é um produto muito atraente, mas ela não está sozinha na competição das torres de som de altíssima potência. Apesar de ter um conjunto único de recursos, há modelos concorrentes que podem atender perfeitamente os consumidores que não necessitam de determinadas funções.

É o caso da Panasonic UA7, uma torre que promete ser mais potente e com alguns diferenciais. Equipada com quatro woofers e quatro tweeters, esta torre entrega 1.400 Watts de potência, que são distribuídos em 180 graus. Além disso, ela tem leitor de CD, rádio FM, painel touch screen, opção para gravar sua festa em pendrive e compatibilidade com app para celular.

Se você não precisa de tanta potência, uma opção é a Sony MHC-V42D que tem 1.000 Watts de potência e um show de luzes com o alto-falante iluminado. Fora isso, ela tem uma série de recursos exclusivos voltados para uso doméstico, como leitor de DVD e CD, porta HDMI, o que permite utilizá-la como Home Theater ou usar a saída de vídeo para tocar seus DVDs.

A JBL PartyBox 1000 é uma torre de som muito potente e preparada para as mais variadas situações. Com um grande leque de opções de conexão, é possível transmitir músicas através do celular, do computador ou mesmo de equipamentos profissionais. Os efeitos de iluminação da JBL PartyBox 1000 garantem uma verdadeira festa e combinam perfeitamente com as músicas. Além disso, a possiblidade de usar instrumentos musicais e microfone fazem este modelo ser muito versátil.

Ficha técnica

  • Versão do Bluetooth: 4.2;
  • Potência de saída: 1.100 watts RMS;
  • Resposta de frequência: 40Hz-18kHz (-6dB);
  • Efeitos luminosos: sim (no painel frontal, há vários perfis);
  • Entrada cabo de áudio de 3,5 mm: sim;
  • Entrada USB: sim (recarrega equipamentos eletrônicos);
  • Dimensões (L x A x P): 39,7 x 105,0 x 39,0 cm;
  • Peso: 34,7 kg.

Conclusão

A JBL PartyBox 1000 não é uma caixinha de som para brincar em casa. Não se trata de uma evolução das tradicionais caixas que a gente vê nas praias. Esta é uma torre de som, que tem um propósito totalmente diferente. Ela é enorme, poderosa, chamativa e muito versátil.

É impossível alguém entrar no recinto e não ficar impressionado com o tamanho, com o visual, com as luzes e, principalmente, com a potência sonora da JBL PartyBox 1000. Ela é projetada para grandes festas, então não é recomendado utilizá-la em casa, pois o som está muito acima do que é necessário para preencher para suas festinhas particulares em ambiente interno.

Agora, se você é do tipo que dá festas na piscina, gosta de brincar como DJ amador ou mesmo se você trabalha no ramo, a JBL PartyBox 1000 acaba sendo uma opção excelente para suas atividades. Alguns recursos pode ser até exagerados para determinadas situações, porém é visível que a fabricante tenta entregar um aparelho versátil para agradar a todos os públicos.

O som exagerado é muito balanceado e bem equalizado, sendo que apenas algumas leves considerações podem ser feitas quando o usuário extrai o máximo do produto. A possibilidade de parear duas caixas de som também é algo bem interessante para quem quer um equipamento de fácil configuração para festas ainda mais ousadas.

Apesar de tantos pontos positivos, a JBL PartyBox 1000 talvez não emplaque com facilidade por um simples motivo: o preço, que está bem acima do que é cobrado por produtos concorrentes.

O acabamento e o projeto podem ser boa parte do custo da PartyBox 1000, porém adicionais como a pulseira, o Smart DJ e o pad encarecem o produto e talvez sejam usados poucas vezes. Além disso, considerando que a JBL vende alto-falantes, é possível montar um projeto com maior potência sonora gastando muito menos.

Outro ponto é que, com um preço tão alto, o consumidor pode optar por outras marcas ou adquirir produtos separados para sua festa, os quais podem atender as necessidades de forma mais pontual. Por exemplo: nem toda pessoa vai usar o pad ou conectar uma guitarra. Para quem quer simplesmente um som potente e de qualidade, há um grande leque de opções.

Obviamente, se você encontrar o produto numa boa promoção, não precisa ter receio quanto à qualidade, porque o som vai te impressionar. Enfim, a JBL PartyBox 1000 é um bom produto, que pode deixar sua festa mais bonita e divertida, mas o preço elevado impede nossa recomendação.

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