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Review LG Nanocell Nano96 | A TV 8K gigante na resolução e no preço

Por| Editado por Léo Müller | 09 de Novembro de 2021 às 16h50

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Review LG Nanocell Nano96 | A TV 8K gigante na resolução e no preço
Review LG Nanocell Nano96 | A TV 8K gigante na resolução e no preço

A LG resolveu dar mais um passo para se estabelecer no mercado premium de smart TVs. Com o lançamento da Nano96 no Brasil, a gigante sul-coreana entrega ao público um produto com resolução 8K e tecnologia Nanocell.

Esse recurso tem como foco entregar aprimoramentos de imagem para o painel LCD, com cores mais vívidas e realistas. Além disso, ferramentas que visam aprimorar a qualidade visual de conteúdos que não são compatíveis com o 8K.

Mas será que vale a pena gastar quase R$ 9.000 para ter a televisão inovadora que ainda sente falta de conteúdos compatíveis com o 8K? Confira na análise completa.

Confira o preço atual da smart TV LG Nano96

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Design e construção

A LG Nanocell 65 LG Nano96 não é tão fina quanto os modelos OLED da marca, mas tem um formato mais enxuto. Ela tem poucas bordas, e essa é uma grande vantagem da televisão, pois lhe confere um aspecto ainda mais premium.

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  • Dimensões (L x P x A): 145,4 x 31,5 x 91,6 cm;
  • Peso: 30,3 kg.

O tamanho dessa TV exige ainda mais cuidado no momento de desembalar, pois removê-la da caixa é um processo que exige força e cautela. Isso porque a tela maior obriga o usuário a contar com a ajuda de uma ou duas pessoas para não ter o risco de danificar o equipamento.

A LG sempre acrescenta instruções para facilitar a remoção das smart TVs da caixa, mas a emoção pelo produto novo pode atrapalhar a compreensão dos riscos embutidos no manuseio do produto.

Na base da LG Nano96, a fabricante utiliza um suporte no formato de arco — ou meia lua —, que é instalada por meio da TV. É importante destacar que esse suporte possui quatro entradas para parafusos de fixação que exigem um pouco de força dos auxiliares que seguram a televisão enquanto a instalação é feita.

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Um ponto negativo dessa sustentação é o posicionamento centralizado, pois isso prejudica a distribuição do peso e o concentra tudo no meio da TV. Em um curto espaço de tempo esse formato de estrutura pode afetar a durabilidade do seu raque.

Outra característica negativa é a falta de firmeza da TV na base, pois ela fica meio bamba. Isso é extremamente arriscado, poiso demonstra a fragilidade do principal suporte dessa smart TV.

E isso se torna ainda mais perigoso por ela ter mais de 30 quilos. Então, por este motivo, é recomendável afixar a LG Nano96 na parede para reduzir os riscos de queda ou danos.

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Seria mais prático se a empresa optasse pelo formato de base utilizado na Nano95, que são dois pés nas laterais. Esse tipo de estrutura é muito mais fácil de instalar e oferece menos risco para quem deseja utilizar a smart TV sobre um rack, já que a distribuição do peso é muito mais equilibrada.

Algo que me incomodou bastante foi a fragilidade do material da parte traseira, pois é um plástico que parece estar estufado, algo que faz a aparência do verso dessa TV ser inferior ao esperado em um modelo premium.

Controle remoto

Assim como outros modelos da marca, a LG Nano96 vem acompanhada do controle Smart Magic. Esse acessório oferece como vantagem ao usuário a possibilidade de acessar aos menus de maneira mais intuitiva.

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Isso porque, além das setas direcionais, o controle tem um formato de uso que permite navegar por configurações ao movimentá-lo como se fosse um mouse de computador. Ele ainda conta com um botão de rolagem que ajuda na exploração de opções do sistema.

Apesar do formato já ser utilizado pela LG há várias gerações, grande parte dos usuários gosta. Porém, na minha opinião, ele não é muito ergonômico para o uso contínuo, pois a área para inserção das pilhas AAA é mais protuberante do que o necessário e cria um aspecto exagerado no Smart Magic.

Além dos botões direcionais, o controle da LG Nano96 também tem as teclas numéricas para facilitar a navegação entre canais da TV aberta, bem como o atalho para os streamings Netflix e Amazon Prime Video.

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Outro elemento importante desse acessório é o botão para acionar o microfone, permitindo a comunicação com as assistentes pessoais suportadas pela TV via comando de voz.

Algo que pode passar desapercebido por grande parte do público são as descrições em Braile — sistema de escrita para pessoas cegas — no controle. Esse detalhe demonstra a importância que a marca dá para acessibilidade.

Conectividade

A LG Nano96 possui um número atrativo de conexões. Na parte traseira, a televisão tem a entrada para internet com fio RJ-45, uma porta para áudio óptico digital, a opção para plugar a antena de TV e uma conexão USB-A 2.0.

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Na lateral, estão as quatro entradas HDMI 2.1, compatíveis com dispositivos que realizam a reprodução de conteúdos na resolução 8K a 60 fps. Infelizmente ela não tem compatibilidade com a reprodução a 120 fps, que seria o ideal para usufruir dos consoles da nova geração.

A única vantagem presente nela é que uma das opções de HDMI tem suporte ao retorno de áudio ARC, que entrega uma transmissão de maior qualidade quando algum dispositivo compatível está conectado nessa entrada.

Ao lado também estão presentes mais duas portas USB-A 2.0, e isso possibilita o uso de muitos equipamentos de forma simultânea na TV. Nas conexões sem fio, o Bluetooth 5.0 recebe um destaque maior por ser continuamente utilizado pelo controle Smart Magic.

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Sistema operacional

A LG Nano96 tem o sistema operacional WebOS, que é uma das alternativas mais interessantes para quem quer escapar da interface lenta do Android TV e quer algo visualmente mais trabalhado do que o Roku OS.

Mesmo com diversos recursos distribuídos pelo layout, o sistema consegue ter um visual mais limpo. A LG teve bastante cuidado ao desenvolver o software de uma maneira que os usuários da TV estivessem sempre consumindo algum tipo de conteúdo enquanto procuram outras opções.

Dessa forma, é possível acessar atalhos para plataformas de streaming pelo menu que aparece na parte inferior do display. Além disso, a aba de justes também permite que a visualização de conteúdos se mantenha em reprodução.

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O único momento em que o WebOS foge desse formato é ao acessar a biblioteca completa de aplicativos, a LG Content Store. Nesse local, existem diversas opções de apps divididos por categorias, e isso agiliza o processo de busca.

Uma característica do WebOS que o faz ser um concorrente à altura do Android TV é a compatibilidade com aplicativos de streaming. Entre as opções presentes no Brasil, todos estão disponíveis no sistema, incluindo Netflix, Amazon Prime Video, Star+, Disney+, Apple TV+, HBO Max, Globoplay, entre outros.

Outra vantagem que a interface da smart TV da LG entrega é a atualização rápida dos apps. Dessa forma, qualquer outra plataforma que seja lançada, vai estar disponível em um curto espaço de tempo para os usuários da Nano96.

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Um diferencial interessante da LG Nano96 é a compatibilidade com Thin Q AI, Google Assistente e Alexa. Considerando as características das três assistentes pessoais, ter a opção de escolher qual plataforma é a melhor para o uso diário é um conforto.

O Thin Q AI permite o controle de alguns dispositivos compatíveis, incluindo outros eletrodomésticos e eletrônicos da LG. Já o Google Assistente e Alexa são mais democráticos e focados nos usuários que desejam criar uma casa conectada, com milhares de equipamentos controláveis por comando de voz.

Porém, é importante destacar que o Thin Q AI pode ser sincronizado com o Google Assistente pelo aplicativo LG TV Plus para oferecer uma experiência de uso mais completa. E vale lembrar que esse app é compatível com os sistemas Android e iOS.

Tela

A LG Nano96 tem tela de 65 polegadas em resolução 8K. O painel dela é IPS LCD, e traz como principal diferencial a tecnologia Nanocell, que tem como promessa entregar imagens de altíssima qualidade.

Por ter essa definição gigante, essa smart TV entrega 33 milhões de pixels em seu display. Isso acontece porque cada ponto de iluminação da Nano96 funciona de maneira independente e, por este motivo, a visualização de conteúdos nela chama a atenção.

A LG Nano96 com algumas tecnologias em seu display, como Dolby Vision IQ e HDR10 Pro. Entretanto, esses recursos não são suficientes para que as imagens dessa smart TV sejam consideradas com uma qualidade absurdamente boa.

Ela tem um aspecto mediano, ficando abaixo das expectativas para a faixa de preço. Sem contar que a tela LCD faz com que os tons mais escuros sofram bastante para dar o realismo esperado pelo usuário.

Dessa forma, o preto fica mais voltado para tons mais escuros de cinza. Mesmo que isso seja esperado para esse tipo de painel, a LG sabe fazer TVs de alta qualidade, então não seria tão difícil ela entregar um produto mais próximo dos modelos OLED CX e C1, que custam quase metade do valor da Nano96.

Outro ponto que deixa a desejar é a tecnologia Nanocell, pois essa televisão possui a iluminação dos pixels no Full Array Local Dimming, no qual as extremidades superior e inferior são responsáveis por clarear o resto do display.

Porém, em alguns momentos é perceptível que existe vazamento de luz, e mesmo que isso seja algo comum em TVs que usam esse formato de luminosidade, a empresa poderia ter trabalhado melhor para driblar esse defeito em uma TV de preço alto.

Sistema de som

A LG Nano96 possui duas saídas de áudio estéreo na parte de baixo, e cada uma tem 40 W de potência. É importante prestar a atenção na hora de colocar a TV em um suporte de parede, pois a transmissão de áudio pode ser atrapalhada, tornando a soundbar uma obrigatoriedade.

O volume do áudio é agradável, mas ainda perde em potência para modelos de categorias diferentes, como é o caso das smart TVs OLED. Mesmo assim, a TV proporciona uma boa experiência sonora.

Ela tem médios limpos, o som pode ser colocado no máximo sem que distorções aconteçam, e o grave chama a atenção. Apesar de ter um bom desempenho em frequências mais baixas, o áudio não chega a ser “envolvente” em subgraves.

Concorrentes diretos

A única competidora em categoria com a LG Nano96 é a Samsung QLED Q800T. O modelo da concorrente possui muitas similaridades com a versão em destaque nessa análise, mas o painel VA ainda a deixa abaixo em qualidade de tela.

Outro ponto que faz a Q800T ser uma alternativa que chama a atenção, mas não a ideal, é o preço. A TV da Samsung está custando no Brasil mais de R$ 11 mil em diversas varejistas, um valor R$ 2 mil mais caro do que o cobrado pela Nano96.

Conclusão

A LG Nano96 é uma TV focada no mercado premium, feita para usuários que podem e querem ter o melhor equipamento. A qualidade 8K realmente chama a atenção desde o primeiro contato e demonstra o bom trabalho da sul-coreana em sua smart TV.

A construção é um grande ponto negativo, pois o aspecto frágil desse produto caro é extremamente preocupante. O som não é tão bom quanto o que a Samsung entrega em seus modelos premium, mas não deixa a desejar em volume e clareza.

Porém, é preciso pensar se vale a pena comprar a televisão 8K por R$ 9 mil se existem outras opções tão boas quanto, ou até melhores, em faixas de preço mais baixas.

Um exemplo é a LG OLED CX, que analisamos recentemente. Ela tem painel com maior realismo de cores e qualidade sonora bem próxima, mas custa quase R$ 6 mil nas principais varejistas do Brasil.

Gostou da LG Nano96? Então, confira a oferta que separamos para você no link abaixo: