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Justiça anuncia 1ª apreensão no metaverso em operação contra pirataria

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Junho de 2022 às 14h20

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julien Tromeur/Unsplash
julien Tromeur/Unsplash

O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou ter realizado a primeira operação de busca e apreensão dentro do metaverso em nosso país. A ação fez parte dos trabalhos da Operação 404, que luta contra a pirataria e, na última semana, resultou no fechamento de 266 sites e 461 aplicativos acusados de dar acesso irregular a conteúdos protegidos por direitos autorais.

No mundo real, 10 pessoas foram presas e 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra suspeitos em 11 estados brasileiros. No metaverso, entretanto, os detalhes ainda são escassos; a publicação do Ministério da Justiça, entretanto, dá a entender que o alvo foram espaços onde os conteúdos pirateados eram transmitidos e divulgados.

Mais especificamente, o comunicado oficial do governo fala na remoção de quatro canais que realizavam exibições e da remoção de 90 vídeos. Além disso, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do Seopi (Secretaria de Operações Integradas), Alessandro Barreto, fala em anúncios nas redes sociais que estão se tornando, cada vez mais, um alvo das autoridades nas operações de busca, apreensão e fechamento de serviços de pirataria. 15 perfis teriam sido fechados como parte destes trabalhos.

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Segundo informações do UOL, a apreensão também estaria relacionada a “mapas e eventos digitais” que eram criados no metaverso para atrair os interessados na assinatura dos serviços de distribuição dos conteúdos pirateados. Mais detalhes, como a plataforma em que a operação ocorreu e como os trabalhos aconteceram, entretanto, não foram revelados pelo Ministério da Justiça, uma vez que o processo ainda corre em segredo judicial.

Operação de pirataria também envolvia roubo de dados e outros crimes

De acordo com as informações oficiais, a quarta etapa da Operação 404 contou com a cooperação de embaixadas dos Estados Unidos e Reino Unido, uma vez que dezenas de serviços usados para a transmissão de conteúdos estavam hospedados nestes países. Durante o cumprimento dos mandados, a polícia também apreendeu computadores, discos rígidos, set-top boxes e outros dispositivos eletrônicos usados na operação dos serviços irregulares.

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Além disso, segundo a Polícia Civil, dados de clientes das plataformas também eram usados pelos criminosos em operações fraudulentas, enquanto aplicativos abriam as portas para a instalação de malware nos smartphones dos usuários. Caso os crimes sejam confirmados, os suspeitos podem ser indiciados por mais do que a violação de direitos autorais, foco central dos trabalhos.

Desde a primeira edição da Operação 404, já foram presas mais de 20 pessoas sob acusações de pirataria, enquanto mais de 1.000 plataformas ilegais de streaming de conteúdo irregular foram retiradas do ar. Em alguns casos, os apps ilegais arrebanhavam mais de 10 milhões de downloads.

Com informações do UOL.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Püblica