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Nova tecnologia de displays da Intel para notebooks consome metade da energia

Por| 14 de Março de 2019 às 13h28

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Divulgação/Razer
Divulgação/Razer
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Já não é de hoje que as baterias aparecem como um dos principais gargalos de smartphones, tablets e notebooks na atualidade. E uma das partes que mais consomem energia de um dispositivo é exatamente a tela. Por conta disso, a Intel fechou uma parceria com a Samsung e a Innolux para desenvolver uma nova tecnologia de displays que promete cortar o consumo de energia pela metade.

A estatística atual é a seguinte: em média, um laptop com tela de 13,3 polegadas consome entre 5 a 8 watts de energia, sendo que 2 watts são só para a tela. Assim, na melhor das relações, a sua tela seria responsável por pelo menos um quarto do que é consumido.

A missão da Intel aqui, portanto, é jogar este consumo para 1 watt apenas. A empresa chegou a uma nova tecnologia chamada de LPDT, sigla em inglês para tecnologia de tela com baixa potência. O foco são os displays de LCD, com os quais a Intel acredita que consegue chegar a até 28 horas de bateria em alguns modelos.

Em que pé está este desenvolvimento? Modelos como o Spectre Folio 2-in-1, da HP; Blade Stealth, da Razer; ZenBook S UX391UA, da Asus, já estão no mercado com o LPDT

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Como funciona?

A Intel desenvolveu uma tecnologia chamada de Low-Temperature PolySilicon (LTPS) para seus monitores de cristal líquido. A proposta surgiu primeiro em telas para smartphones e agora chegou ao mercado de notebooks. Produzindo menos calor, o aparelho também oferece mais aproveitamento de energia em luz. Termodinâmica simples.

Junto disso, a empresa também repaginou o software dos aparelhos para que a relação com o hardware resulte em redução de até 20% no consumo. Isso foi feito usando padrões VESA e com algoritmos que oferecem otmização de todo sistema.

Apesar disso, há ressalvas nesses números. O LPDT pode ter um consumo entre 30% e 50% menor que as telas convencionais, pois em seu brilho máximo o display consome 1,6 watts e não apenas o 1 watt que a companhia promete. Ainda assim, é um avanço.