XP lança fundo com ativos de imóveis nas principais cidades do mundo
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 18 de Março de 2022 às 15h20
Um novo fundo da XP Asset, braço de gestão de fundos da XP Investimentos, focará no acesso a ativos de imóveis em cidades com boa qualidade de vida. Chamada Schroder Global Cities, a empreitada foi lançada nesta quinta-feira (17) e contará com ações de até 70 empresas abertas distribuídas nas principais metrópoles do mundo.
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De acordo com o Infomoney, alguns dos critérios de "cidade global" para a XP são a manutenção de políticas fortes de sustentabilidade, grande infraestrutura, economia diversificada e qualidade de vida superior. Já os requisitos para a empresa fazer parte do portfólio do fundo são a diversidade na estrutura societária e nos conselhos de administração, equidade de remuneração e a prioridade dada a temas como o risco climático.
Os ativos do fundo são imóveis residenciais, industriais para armazenamento, centro de dados e casas fabricadas em cidades de países como Estados Unidos, Japão, Hong Kong, Austrália e Reino Unido. No Brasil, o Schroder Global Cities vai se guiar pelo fundo internacional Schroder ISF Global Cities, que tem como referência o índice FTSE EPRA Nareit Developed TR USD. Este fundo, por sua vez, surgiu em outubro de 2014 e tem retorno acumulado de 152%, com rentabilidade de mais de 13% ao ano.
O produto tem como público-alvo investidores qualificados e que pretendem gerar retornos consistentes no longo prazo. “O fundo é uma alternativa estratégica para o investidor que mira a diversificação, pois reúne empresas de um setor de alta resiliência, nas cidades mais importantes do mundo”, diz Rodrigo Araújo, especialista de fundos internacionais da XP.
Para ele, algumas vantagens do fundo são a baixa correlação com outras classes de investimentos, o que ajuda o investidor a crar um portfólio equilibrado de ativos; e a liquidez de um fundo aberto, com custos menores em comparação com a aplicação direta nos imóveis. A aplicação inicial mínima é de R$ 500, e a taxa de administração, de 1% ao ano.
Fonte: Infomoney