Startup quer transformar "pedacinhos de imóveis" em investimentos digitais
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 09 de Fevereiro de 2022 às 16h30
A Insignia chega como uma nova startup brasileira que focará em criptoativos imobiliários. Mas o que é isso? Bem, imagine um imóvel do qual, em vez de você ser dono inteiramente dele, você compra só uma parcela de seu ativo e por um preço bem mais baixo que o valor total do bem. Também pode revendê-lo ao preço que achar mais vantajoso.
- Startup Liqi distribui R$ 589 mil a investidores do Cruzeiro Token
- Empresa brasileira anuncia criptomoeda para turbinar startups em reality show
É certamente um mercado novo e talvez um pouco estranho para a maioria das pessoas; afinal, você jamais vai poder morar dentro de um token de apartamento, por mais barato ou caro que tenha custado. Servirá apenas como um potencial investimento. Ainda assim, a Moore Global, uma rede internacional de consultoria e contabilidade nascida em Londres, aposta que este mercado movimentará US$ 1,4 trilhão no mundo até 2026.
A startup foi uma solução criada pelos vencedores do Real State Tokenization Challenge 2021, uma competição internacional de tokenização de ativos. Após o feito, tem a confiança de explorar este mercado no Brasil.
Segundo a Exame, a startup surgiu como uma parceria entre as empresas Bravo Empreendimentos e a Moreira Suzuki Advogados, além de obter investimentos iniciais de Daniel Chor, CEO da empresa de arte em NFT Tropix, e de Alexandre Frankel, CEO da Housi, que adota um modelo de imóveis por assinatura.
A Insignia tem planos de desenvolver um marketplace para comercializar tokens e um fomentar um ecossistema de corretoras descentralizadas (DEXs), que deverão se ocupar da função de vender os tokens imobiliários. Mas a intenção é traçar esse caminho aos poucos, validando hipóteses junto a potenciais parceiros e clientes.
Fonte: Exame