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Veja quais esquemas de fraudes devem preocupar instituições financeiras em 2022

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Reprodução/jcomp/Freepik
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Três esquemas de fraude devem ser os mais preocupantes em 2022 para as instituições financeiras: apropriação de contas (45%), phishing (42%) e comprometimento de e-mail comercial (36%). Isso é o que indica a “Pesquisa Faces da Fraude de 2021”, conduzida pela Information Security Media Group para a Appgate — especialista em soluções de segurança cibernética para pessoas, dispositivos e sistemas com base nos princípios do Trust Zero.

O levantamento engloba 120 instituições financeiras, principalmente de EUA e Canadá, e revela a dificuldade dessas empresas em identificar e reduzir fraudes. Apesar de 60% dos entrevistados se autoclassificarem como “acima da média” ou “superiores” no tema, 55% dizem que seus clientes ou parceiros não têm conhecimento suficiente para se proteger de esquemas de engenharia social.

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Além disso, 50% declaram que os fraudadores têm muitas informações dos clientes e são capazes de desviar facilmente dos controles estabelecidos. Paralelamente, 38% justificam que os golpes evoluem muito rapidamente e esse processo é difícil de acompanhar.

Dispositivos móveis

Com a importância dos dispositivos móveis na transformação digital estimulada pela pandemia em 2020, 41% dos entrevistados apontam aumento de incidentes de fraude no período pelo canal móvel. Isso inclui apropriação de conta, fraude de identidade sintética (o golpista cria uma identidade a partir da combinação de dados reais) e outras.

Para 23% dos ouvidos, houve aumento na criação de contas fraudulentas com atração de clientes pelo canal móvel. Já 19% registraram ataques por SMS a partir de um link malicioso. Outros 23% não verificaram aumento nos incidentes de fraude relacionados a mobilidade e 19% se declaram inseguros por não ter visibilidade do canal.

Enquanto 81% dos participantes afirmam que o número de incidentes de fraudes permaneceu estável ou aumentou pouco, 10% observaram declínio na prática. Para 59% dos entrevistados, as perdas financeiras aumentaram ou permaneceram estáveis, mas 22% observaram redução.

As soluções mais significativas na prevenção de perdas por fraude foram: sistemas de detecção e monitoramento (60%), pagamento positivo, blocos de débito e outros limites no uso transacional (47%) e ID do dispositivo (37%). Nos próximos 18 meses, as tecnologias que devem receber mais investimento são inteligência artificial (41%), autenticação multifatorial (31%), monitoramento de transações (27%) e sistemas de detecção e monitoramento de fraude (27%).