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Negociação de US$ 44 bi entre Qualcomm e NXP não é aprovada pela China

Por| 26 de Julho de 2018 às 21h05

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Negociação de US$ 44 bi entre Qualcomm e NXP não é aprovada pela China
Negociação de US$ 44 bi entre Qualcomm e NXP não é aprovada pela China
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A Qualcomm desistiu da compra da NXP Semiconductors, uma empresa holandesa, após não conseguir receber aprovação da China para o negócio. A empresa norte-americana negociava a compra da companhia por US$ 44 bilhões, o que seria considerada a maior aquisição no mercado de semicondutores.

Ambas empresas confirmaram o fim das negociações e que isso se dá por conta de não aprovação do país asiático. Embora nenhuma das duas passem pelo mercado Chinês, ambas precisam da aprovação do país como um agente regulatório antitruste, sendo que o avanço desta negociação poderia levar a problemas diplomáticos.

“Infelizmente, acho que este é outro exemplo no qual uma negociação foi aprovada em todos os outros territórios. Estamos apenas procurando que as empresas dos EUA sejam tratadas de forma justa”, desabafou o secretário do tesouro nacional americano, Steve Mnuchin, ao CNBC.

Tal negociação estava em andamento desde 2016, pouco depois que Donald Trump entrou no cargo de presidente dos Estados Unidos. Desde lá, a relação entre Estados Unidos e China começou a se acirrar, o que pode ter resultado nesta desaprovação atual da China em relação ao mercado de semicondutores.

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No início deste ano, o governo Trump foi decisivo no acordo que liberou a fabricante chinesa ZTE a voltar a negociar com os Estados Unidos. Dessa forma, a expectativa da Qualcomm era de que esta boa relação e diplomacia poderia ajudar na aprovação chinesa.

Atualmente, o setor é dominado pela Samsung na produção de semicondutores, sendo que estan nova junção poderia dar mais força à Qualcomm. Segundo o CEO da empresa, Steve Mollenkopf, não há como recorrer à decisão, de forma que o que resta é desistir do acordo. Esta ação foi reconhecida pelo governo norte-americano como um estremecimento da diplomacia entre os dois países.

Fonte: Reuters