Microsoft pode comprar a Netflix em 2023; entenda

O atual presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, pode comprar a Netflix em 2023 — é o que diz uma reportagem da Reuters. O CEO foi nomeado por Bill Gates em 2014 e, desde então, deu início a uma onda de aquisições. Atualmente a empresa está enfrentando órgãos antitruste devido à aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões (R$ 357,5 bilhões).

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Ambas as empresas já possuem uma relação, visto que a Netflix escolheu a Microsoft como sua parceira de publicidade para o novo plano Básico com Anúncios na plataforma de streaming. Outro fator que facilitaria a transação é a presença de Brad Smith como mediador. O advogado e executivo de negócios da Microsoft também faz parte do conselho da Netflix.

Uma das razões para o acordo é que a gigante da tecnologia deseja oferecer um serviço de streaming de videogames para vários dispositivos. Dessa maneira, mesmo que a Microsoft não consiga finalizar a compra da ActivisionBlizzard, possuir a Netfix ainda faria sentido estratégico, além de ser uma venda mais provável de ser aceita pelos órgãos reguladores de Washington e Bruxelas.

Segundo a agência de notícias, a possível compra da Netflix deve custar cerca de US$ 190 bilhões (aproximadamente R$ 981 bilhões). Apesar do preço alto, especialistas apontam que a Microsoft não teria problemas em realizar o negócio, visto que ela possui um valor de mercado 13 vezes maior. O portal ainda ressalta que Nadella é um negociador ousado e já desafiou a lógica financeira antes.

Aquisições da Microsoft

Assim que assumiu a direção da empresa, Nadella esteve à frente de aquisições com valor significativo. A primeira foi o jogo Minecraft por US$ 2,5 bilhões (R$ 12,9 bilhões). Mais tarde, a empresa adquiriu o LinkedIn por US$ 26 bilhões (R$ 134,31 bilhões) e a Nuance, desenvolvedora de software de reconhecimento de fala e inteligência artificial, por US$ 20 bilhões (R$ 103 bilhões).

A compra da Activision Blizzard foi bloqueada pela Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA sob o argumento de que ela prejudicaria os consumidores ao dar uma vantagem injusta à empresa contra os consoles concorrentes ao Xbox e empresas de jogos em nuvem.

Fonte: Reuters