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Mercado de avatares digitais cresce com potencial de lucro no metaverso

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Janeiro de 2022 às 09h00

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Reprodução/Instagram @iamsatiko_
Reprodução/Instagram @iamsatiko_

O ano de 2021 marcou o surgimento de um potencial mercado no Brasil: o das influenciadoras criadas digitalmente. Há anos a Magazine Luiza tem a Lu do Magalu, e em novembro a Satiko, inspirada na apresentadora e empresária Sabrina Sato, causou bastante repercussão. São fatores que demonstram um interesse do mercado e do público nesse tipo de personagem.

No exterior, modelos digitais como Shudu, Miquela, J-Yung, Daisy, Candy e outras rendem milhões de dólares nos mercados da moda e publicidade, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

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Uma das mais bem sucedidas do gênero é Miquela Sousa, personagem criada em 2016 como uma "brasileira-americana de 19 anos" que já tem 3 milhões de seguidores no Instagram, além de ter posado com personalidades como a atriz Millie Bobby Brown (de "Stranger Things") e a cantora Pabllo Vittar. Segundo a Vogue, empresas pagam no mínimo US$ 8.500 (R$ 48,4 mil) para que Miquela cite suas marcas em seu perfil no Instagram.

O movimento está alinhado com a recente tendência do metaverso, um mundo 3D virtual compartilhado, imersivo via realidade aumentada ou virtual e colaborativo — e uma das vedetes da Meta, nova empresa controladora do Facebook.

Shudu é uma criação do designer Cameron-James Wilson, dono da agência dos EUA The Diigitals, focada em modelos virtuais. Desde 2018 ela está apta a embelezar catálogos de moda e já acumula 219 mil seguidores no Instagram.

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A Biobotics, que diz ser a primeira agência de modelos digitais no Brasil, tem 25 funcionários e atua desde a modelagem 3D do avatar à animação e ao gerenciamento do personagem nas redes sociais. "Vimos que era uma tendência nos Estados Unidos, na Ásia, com grandes empresas e artistas patrocinando avatares. Não havia no Brasil um trabalho nesse sentido, a não ser a Lu, do Magalu, influenciadora virtual com o maior engajamento do planeta", disse à Folha Rodrigo Tavares, presidente da Biobotics.

A personagem do Magazine Luiza iniciou a "carreira" como um bot de atendimento aos clientes do e-ecommerce em 2003 e atualmente, com seus 5,7 milhões de seguidores no Instagram, é "contratada" para aparecer em perfis de outras marcas. Neste ano, protagonizou o clipe de My Head (Can’t Get You Out) do DJ Alok, uma campanha publicitária com a cantora Anitta no lancamento da Magazine Luiza no Rio de Janeiro, e entrou na Super Dança dos Famosos, competição musical da Globo.

Fonte: Folha de S. Paulo