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Jovens adultos estão adotando bancos digitais no lugar dos tradicionais

Por| Editado por Claudio Yuge | 25 de Maio de 2022 às 21h20

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Pixabay/AhmadArdity
Pixabay/AhmadArdity

Um relatório publicado este mês pela empresa estadunidense de análise de dados Fico mostra que cada vez mais jovens consumidores dos EUA, especificamente os das gerações X, millennials e Z, consideram bancos digitais como seu principal provedor de conta corrente, em vez de bancos tradicionais.

O relatório identificou cinco ameaças competitivas aos bancos tradicionais e cooperativas de crédito:

  • Cheque especial;
  • Poupança e investimento;
  • Compras a prazo (buy now, pay later, em inglês);
  • Neobancos de nicho;
  • Open banking.
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O relatório, feito em conjunto com a Cornerstone Advisors, observa que, embora muitos consumidores dos Estados Unidos estejam satisfeitos com a qualidade dos bancos tradicionais e das cooperativas de crédito, a porcentagem dessas três gerações mais jovens que escolheram fintechs em vez de bancos dobrou, chegando a 12% do total de clientes a partir de 2020.

Além disso, hoje, apenas 25% da geração Z usam um grande banco para sua conta corrente principal, contra 35% em 2020. No caso de millennials e geração X, os percentuais de clientes dos grandes bancos caíram quase metade durante esse mesmo período. E 47% dos executivos de bancos e cooperativas de crédito dos EUA disseram que as fintechs são uma "ameaça significativa" na próxima década.

Os megabancos nos EUA — como Bank of America, JPMorgan Chase e Wells Fargo — são mais estabelecidos e operados de forma conservadora, com produtos bancários e práticas de segurança tradicionais. Já as fintechsPayPal, Cash App e Chime, por exemplo — mantêm operações menores e ágeis adaptadas às necessidades financeiras específicas dos clientes.

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Além disso, os bancos digitais usam tecnologias de ponta como inteligência artificial e aprendizado de máquina para otimizar os ganhos e personalizar o atendimento ao cliente. Os mais jovens desejam serviços mais portáteis e personalizados de seus bancos, acompanhados de ofertas e soluções que os ajudem a planejar sua vida financeira.

O estudo ainda estima que houve um financiamento acumulado de US$ 131,5 bilhões (R$ 642 bilhões) para fintechs em todo o mundo apenas em 2021. Enquanto isso, bancos tradicionais e cooperativas de crédito estão perdendo sua posição como o principal provedor de serviços financeiros. Portanto, estes devem se adaptar para oferecer mais valor aos consumidores e criar serviços de nicho. Ou seja, em resumo, promover mais transformação digital.

Fonte: ZDNet