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Investimento em startups via crowdfunding pode alcançar R$ 300 milhões em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Fevereiro de 2022 às 21h30

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Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels
Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels

A plataforma de equity crowdfunding Efund estima que a modalidade deve superar a marca dos R$ 300 milhões neste ano, com base em um estudo sobre o desempenho dos investimentos em startups ao longo de 2021. O valor representaria um crescimento de 50% em relação aos aportes do ano passado.

A empresa contabilizou 116 rodadas via crowdfunding encerradas com sucesso na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado. Elas movimentaram pouco mais de R$ 204 milhões, o que representa um aumento de 141% em relação a 2020 (no caso, R$ 84,4 milhões).

A "vaquinha de empresas" é registrada pela CVM desde 2017. Essa modalidade de arrecadação permite que as startups que ganham até R$ 10 milhões por ano captem até R$ 5 milhões de investidores via plataformas online autorizadas pelo órgão federal. O setor já conta até com uma entidade representativa desde 2014, a Associação Brasileira de Crowdfunding de Investimento (Crowdinvest).

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Razões do crescimento do equity crowdfunding

Para o fundador da Efund, Igor Romeiro, o aumento expressivo no equity crowdfunding demonstra que o investidor está abandonando o temor inicial e começa a acreditar nesta modalidade de aporte. Outro indicador de confiança é que os aportes foram distribuídos entre diversos tipos de empreendimentos, desde a construção civil até a agropecuária, passando por precatórios e criadores de conteúdo digital.

“Acreditamos que mesmo em um cenário desafiador para o investidor, como o que teremos em 2022, com eleição, aumento das taxas de juros e inflação, que convida para os investimentos em renda fixa, o crescimento do equity crowdfunding poderá ser superior aos 50%”, afirmou Romeiro em comunicado à imprensa.

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“Os investidores que aceitam riscos maiores se sentem à vontade nesta modalidade, principalmente os oriundos do mercado de renda variável que têm sofrido com as seguidas baixas da bolsa, dificultando os investimentos no curto prazo”, complementa.