Publicidade

Investimento em startups via crowdfunding pode alcançar R$ 300 milhões em 2022

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

Compartilhe:
Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels
Reprodução/Karolina Grabowska/Pexels

A plataforma de equity crowdfunding Efund estima que a modalidade deve superar a marca dos R$ 300 milhões neste ano, com base em um estudo sobre o desempenho dos investimentos em startups ao longo de 2021. O valor representaria um crescimento de 50% em relação aos aportes do ano passado.

A empresa contabilizou 116 rodadas via crowdfunding encerradas com sucesso na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado. Elas movimentaram pouco mais de R$ 204 milhões, o que representa um aumento de 141% em relação a 2020 (no caso, R$ 84,4 milhões).

A "vaquinha de empresas" é registrada pela CVM desde 2017. Essa modalidade de arrecadação permite que as startups que ganham até R$ 10 milhões por ano captem até R$ 5 milhões de investidores via plataformas online autorizadas pelo órgão federal. O setor já conta até com uma entidade representativa desde 2014, a Associação Brasileira de Crowdfunding de Investimento (Crowdinvest).

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Razões do crescimento do equity crowdfunding

Para o fundador da Efund, Igor Romeiro, o aumento expressivo no equity crowdfunding demonstra que o investidor está abandonando o temor inicial e começa a acreditar nesta modalidade de aporte. Outro indicador de confiança é que os aportes foram distribuídos entre diversos tipos de empreendimentos, desde a construção civil até a agropecuária, passando por precatórios e criadores de conteúdo digital.

“Acreditamos que mesmo em um cenário desafiador para o investidor, como o que teremos em 2022, com eleição, aumento das taxas de juros e inflação, que convida para os investimentos em renda fixa, o crescimento do equity crowdfunding poderá ser superior aos 50%”, afirmou Romeiro em comunicado à imprensa.

“Os investidores que aceitam riscos maiores se sentem à vontade nesta modalidade, principalmente os oriundos do mercado de renda variável que têm sofrido com as seguidas baixas da bolsa, dificultando os investimentos no curto prazo”, complementa.

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*