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Huawei continua sendo tratada como banida apesar de trégua de Donald Trump

Por| 03 de Julho de 2019 às 16h09

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Reuters
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Quando você acha que a novela vai acabar, vem mais um novo capítulo: apesar da promessa de trégua feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a chinesa Huawei continua sendo tratada como “banida” pelo Departamento de Comércio do governo da nação norte-americana.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, as diversas equipes do órgão receberam uma carta nesta semana, assinada por John Sonderman, diretor executivo do Gabinete de Execução de Ordens de Exportação (Office of Export Enforcement, no original em inglês), ressaltando que pedidos de empresas para vender ou comprar produtos com a Huawei deveriam ser avaliadas caso a caso e marcadas com indicações e que a empresa ainda segue na lista de corporações banidas pela entidade. Mais além, todos os pedidos enviados estariam automaticamente sob “negação presumida”, aplicada às empresas em tal lista. Em outras palavras, pedidos de permissão para negociações com a Huawei serão avaliados com maior aprofundamento e partindo da premissa de que a maioria deles serão rejeitados.

Na última semana de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que voltaria atrás na ordem executiva originalmente emitida em maio, efetivamente liberando empresas americanas para voltarem a fazer negócios com a Huawei. A decisão de reverter o banimento veio após o presidente americano se encontrar com o premiê chinês Xi Jinping, durante reunião dos países que compõem o G20, no Japão. A premissa de Trump é a de que o banimento da Huawei seria revertido desde que seus negócios em solo americano não apresentassem risco à segurança nacional do país.

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Entretanto, a equipe do Departamento de Comércio do governo dos EUA alega ter recebido apenas a ordem assinada por Sonderman. Ren Zhengfei. CEO da Huawei, disse, no passado, que o banimento poderia custar à companhia cerca de US$ 30 bilhões em receita perdida decorrente de negócios não feitos. Recentemente, o executivo disse ao Financial Times que a situação fez com que a Huawei ficasse “mais unida do que nunca” e que, diante da impossibilidade de usar componentes advindos de empresas americanas, ele tinha total confiança de que a gigante chinesa poderia conduzir seus negócios normalmente com fornecedores do mesmo país.

A Huawei e representantes do governo dos EUA não comentaram a situação até o momento.

Fonte: Reuters; Financial Times (requer assinatura)