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Embraer e Boeing criam joint venture; BNDES aprova a junção como positiva

Por| 06 de Julho de 2018 às 08h00

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Embraer e Boeing criam joint venture; BNDES aprova a junção como positiva
Embraer e Boeing criam joint venture; BNDES aprova a junção como positiva

Foi anunciado, na quinta-feira (5), que uma joint venture será criada com a associação entre a empresa estadunidense de desenvolvimento aeroespacial e de defesa, Boeing, e o conglomerado transnacional brasileiro fabricante de aviões, a Embraer. A sede da companhia será em São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo, onde funciona a Embraer.

Com capital fechado, a empresa vale US$ 4,75 bilhões, sendo 20% capital do conglomerado brasileiro e 80% da Boeing, que deve pagar US$ 3,8 bilhões à Embraer.

BNDES de acordo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal acionista individual da Embraer e está de acordo com a joint venture formada pelas duas empresas. O presidente do Banco, Dyogo Oliveira, falou em um evento em Brasília nesta quinta-feira (5) que o negócio fechado entre as companhias é uma "solução positiva diante de uma situação inexorável".

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Segundo Oliveira, "dadas as mudanças deste mercado, a Embraer precisa se reposicionar. A aquisição da Bombardier — principal concorrente da Embraer — pela Airbus desequilibra este mercado e deixa pouco espaço para uma empresa como a Embraer atuar isoladamente".

Apesar de o BNDES possuir 5% das ações da Embraer, o Banco não terá participação direta na joint venture, opção que não foi ofertada a nenhum dos financiadores da empresa transnacional brasileira. Ele ressalvou, entretanto, que a maior influência do BNDES não vem pela composição acionária, mas pelo financiamento às exportações: "É por esse canal que o BNDES tem capacidade maior de discussão com a Embraer, pelo lado do financiamento às exportações, que aliás é algo muito importante e nobre para o país e que influenciará a capacidade de sucesso da nova empresa."

Fonte: Folha, Baguete