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Conheça 5 tendências de negócios para 2022

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Reprodução/rawpixel.com/Freepik
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Com o avanço da vacinação, muitas empresas passaram a imaginar como se reorganizar e planejar as ações para o próximo ano. No Brasil, as incertezas do ano eleitoral devem afetar os juros. No mundo, espera-se estagflação: atividade econômica estagnada em meio a alta de inflação.

2022 deve ser um ano desafiador, com projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,57%. Por isso, é hora de as empresas olharem para dentro. É preciso estar atento aos negócios, pois toda crise traz boas oportunidades e é importante estar preparado para aproveitá-las.

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As medidas adequadas podem ajudar a conter a crise e facilitar a retomada econômica. Nesse cenário, algumas tendências de negócios devem se acentuar no decorrer de 2022. Veja mais detalhes a seguir.

1. Exportação

As exportações brasileiras registraram recordes durante a pandemia. Segundo a advogada Thais Cordero, líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados, entre janeiro e julho de 2021, houve aumento de 35,3% em relação ao mesmo período de 2020 — o equivalente a US$ 161,42 bilhões, segundo o Governo Federal.

O destaque é o agronegócio. O PIB do setor teve seu maior crescimento histórico: 24,31% em 2020, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O segmento foi favorecido pela desvalorização do real, especialmente em soja e minério de ferro. Com o dólar em alta, mais empresas devem intensificar suas operações internacionais.

2. Internacionalização

Um estudo da Fundação Dom Cabral aponta que, nos últimos oito anos, o nível de internacionalização das empresas brasileiras saltou de 12,9% para 21,6%. Para Thais, isso demonstra que as portas estão abertas para que os empreendedores constituam suas empresas ao redor do mundo.

A Lei nº 14.195, que busca desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil, deve reduzir a insegurança jurídica tanto para empresas estrangeiras que querem atuar no Brasil quanto para as nacionais que eram se internacionalizar.

3. Fusões e aquisições

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Fusões e aquisições têm batido recordes tanto em âmbito nacional quanto internacional. Segundo a Bloomberg, só no primeiro trimestre de 2021, essas operações atingiram US$ 1,1 trilhão — um recorde desde 1998. Por isso, Thais avalia que a tendência é que cada vez mais companhias busquem essa estratégia para unir forças, melhorar a eficiência e garantir a continuidade dos negócios.

4. Reestruturação societária

A reorganização interna é uma das chaves para sair da crise. Esse processo é consequência das mudanças estruturais que aconteceram ao longo do período dentro das companhias, como também em decorrência das próprias operações de fusões e aquisições. O objetivo, segundo Thais, é proteger os direitos dos acionistas ou sócios, bem como aumentar a eficiência e a competitividade das empresas.

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5. Planejamento sucessório

A vulnerabilidade humana ficou clara durante a pandemia. A busca por planejamento sucessório, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou em mais de 50% em 2020. No Brasil, mais de 90% das empresas são familiares e pensar na sucessão é fundamental nesse contexto: mais de 70% das empresas não chegam aos filhos e apenas 5% chegam aos netos do fundador.