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Americanas começa a demitir funcionários no Rio de Janeiro e em Porto Alegre

Por| 31 de Janeiro de 2023 às 17h40

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Divulgação/Americanas
Divulgação/Americanas
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Após o escândalo de rombo de mais de R$ 40 bilhões em suas finanças no início de janeiro, a Americanas anunciou oficialmente seu pedido de recuperação judicial no dia 19. Em seguida, publicou a lista de credores e, agora, inicia mais um passo para enxugar os custos e tentar se reerguer: de acordo com apuração da Folha de S. Paulo, o corte de pessoal começou nesta terça-feira (31).

As demissões devem começar na sede da companhia, no Rio de Janeiro. Segundo a Folha de S. Paulo, a primeira leva de cortes deve envolver os funcionários indiretos, mas não estão descartados os funcionários contratados em regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em praças menores com menos pontos de vendas, como em Porto Alegre, as demissões já estariam envolvendo os colaboradores com menos de um ano de casa.

Por enquanto, a Americanas não confirma esses cortes, e o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro também disse não ter recebido informações do grupo a respeito desses cortes. Já Nilton Neco Souza da Silva, representante dos comerciários da Força Sindical e presidente do. Sindicato dos
Empregados no Comércio de Porto Alegre, segundo a Folha de S. Paulo, teria confirmado que as demissões começaram, mas que “a empresa não se comunica e deixa os funcionários aflitos”.

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As lojas da Americanas em São Paulo seriam as próximas a entrarem na degola. As demissões estariam representando um desafio a mais para a companhia, já que, na pressa para abrir a recuperação judicial e evitar o bloqueio de recebíveis dos bancos credores, os funcionários não foram incluídos no processo. Assim, o valor devido aos demitidos não poderá entrar no processo de recuperação judicial e deverá ser pago normalmente.

Americana quer reduzir custos fixos

Segundo a Folha de S. Paulo, as demissões fariam parte de uma medida emergencial para o fechamento de, pelo menos, 30% dos pontos de venda. O objetivo seria cortar custos com aluguel e pessoal.

No balanço financeiro do terceiro trimestre de 2022, a Americanas apresentou um total de 3.601 pontos de venda. As lojas que podem estar na lista de cortes são as que pertencem aos 1.017 pontos no formato tradicional e 783 no modelo Express.

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No total, a gigante varejista tem R$ 43 bilhões em dívidas com credores, e somava 45 mil colaboradores diretos e cerca de 60 mil indiretos, de acordo com a contagem anterior.

Fonte: Folha de S. Paulo