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5 tendências do mercado de programação em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Maio de 2022 às 20h20

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Towfiqu barbhuiya/Unsplash
Towfiqu barbhuiya/Unsplash

O setor da tecnologia corporativa é um dos que mais deve crescer neste ano e deve crescer 9,4% em 2022, segundo dados revelados pela consultoria IDC. Thiago Milo, líder de tecnologia do estúdio de software Novatics, lista as cinco principais tendências do setor para os próximos meses.

Segurança de dados

Os ataques de ransomware e os recentes vazamentos de dados pessoais se intensificaram, exigindo mais esforço para aumentar a segurança dos sistemas na web. Além disso, questões relacionadas à privacidade e transparência de dados estão ganhando mais atenção por parte do público e empresas.

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Low code/no code

Desenvolvedores têm adotado essa prática por considerá-la mais rápida, fácil e, se bem usada, tão efetiva quanto o trabalho de um projeto programado do zero. Ela permite a criação de softwares em um processo mais condensado, minimizando a codificação via modelos pré-definidos, técnicas de design gráfico e ferramentas com interfaces baseadas em arrastar e soltar blocos de códigos. Com isso, reduz o tempo de desenvolvimento e diminui a dependência de profissionais experientes. O modelo, assim, tornou-se atrativo no mercado.

AutoML

Trata-se do aprendizado de máquina automatizado. Neste modelo, há menos participação humana para a elaboração da ferramenta e tarefas trabalhosas e repetitivas não são executadas por especialistas. Estes, por sua vez, podem focar em etapas mais valiosas e importantes do trabalho. Sua diferença para o machine learning tradicional é que este exige o uso intensivo de recursos, conhecimento significativo e tempo para produzir e comparar dezenas de modelos. O AutoML é mais ágil ao automatizar parte deste esforço.

Blockchain e tokenização

A tecnologia blockchain vai muito além das criptomoedas e NFTs; ela vem se destacando como plataforma confiável e transparente para trocas de informações. Os motivos? Registro distribuído de transações, garantia de confiabilidade e possibilidade de auditoria descentralizada. É por isso que segmentos como governo, bancos e empresas de tecnologia estão de olho nela. O blockchain também está por trás da tokenização, ato de transformar um ativo real em digital. Para Thiago Milo, a tendência facilita o acesso a ativos e melhora a transparência das plataformas financeiras.

Cloud first

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Apesar dessa já ser uma tendência de alguns anos, a necessidade da tecnologia em nuvem deixou de ser um diferencial para se tornar uma obrigatoriedade durante e após a pandemia de covid. “Hoje as aplicações já nascem na cloud. O ambiente de desenvolvimento, testes e produção ficam todos na nuvem. Cada vez mais as organizações migram seus serviços e seus ambientes de desenvolvimento/testes/produção totalmente para a nuvem”, avalia Milo.