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Napster (lembra dele?) estreia no Brasil com serviço de streaming de músicas

Por| 07 de Outubro de 2013 às 17h38

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Napster (lembra dele?) estreia no Brasil com serviço de streaming de músicas
Napster (lembra dele?) estreia no Brasil com serviço de streaming de músicas

O Napster está estreiando oficialmente no Brasil e está apostando alto no mercado nacional. Não, você não está lendo uma notícia de 13 anos atrás. O antigo serviço de download de músicas via Peer-to-Peer que fez sucesso nos tempos de internet discada está de volta, mas reinventado.

O Terra comunicou que toda a base de usuários do seu serviço de streaming de músicas será migrada para o Napster a partir do dia 1 de novembro. O Napster é hoje um serviço de streaming, assim como o Rdio, Deezer, Spotify e o próprio Sonora.

Segundo o Terra, os usuários serão migrados sem precisar fazer absolutamente nada ou pagar nada a mais por isso - mas sem ter a escolha de não migrar também. Já é possível se cadastrar para experimentá-lo por sete dias gratuitamente. Se você gostar, para continuar usando será preciso pagar uma taxa de R$ 14,90 mensais.

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História do Napster

Tendo estreiado em 1999, o Napster rapidamente se tornou um sucesso e um software quase obrigatório para quem quisesse baixar músicas e outros arquivos na internet. Ele foi, basicamente, o precursor de qualquer sistema P2P, como os torrents são hoje.

Em 2001, no entanto, o Napster foi fechado, depois de uma briga judicial relacionada à pirataria online, envolvendo bandas como o Metallica e a cantora Madonna. De lá para cá, ele passou por diversas empresas como a Roxio e a Best Buy, mas não conseguiu emplacar o sucesso do passado.

Em 2011, o Napster foi comprado pelo Rhapsody, companhia responsável pelo serviço homônimo de rádio online, bastante famoso nos Estados Unidos. Desde então ele se tornou um serviço de streaming de músicas, mas ainda batalha para ter seu lugar ao sol.

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Novo Napster vs. concorrência

O Napster está na mesma faixa de preço dos concorrentes como o Deezer e Rdio. O Spotify, que está prestes a ser lançado no Brasil, também deve ter preço semelhante. Mas o Napster leva desvantagem por não possuir uma opção mais barata, apenas para streaming via web, sem sincronização de músicas em dispositivos móveis.

Com apps para Android e iOS, outro problema do serviço é que o acervo parece ser menor que o da concorrência. Com 10 milhões de faixas, ele tem cerca de metade do que Rdio e Deezer oferecem. Além disso, não há um grande diferencial no serviço, como possibilidade de subir seus MP3 para a nuvem, como o Google Play Music.

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O Napster parece entrar em um mercado já quase saturado no Brasil. É verdade que concorrência pode sempre ser benéfica de alguma forma, mas com Rdio, Deezer e Spotify, os brasileiros já estão bem servidos – a não ser que o Napster revele algum diferencial no futuro.