Review Force One Gripen | Mouse gamer brasileiro com visual diferente

O mouse Gripen é o periférico da marca brasileira Force One para gamers que buscam um bom controlador do cursor com LED e algumas funções extras. A companhia divulga o dispositivo como uma opção para gamers.

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Mas será que este mouse da Force One realmente atende os requisitos de gamers exigentes? As funções extras adicionam algo importante à experiência ou são apenas perfumaria? E os efeitos das luzes LED, como ficam?

Eu testei o periférico e conto abaixo a minha experiência com o mouse Gripen, da Force One. Se você quer saber se ele vale a pena, leia a minha análise a seguir.

Force One Gripen: encontre o melhor preço

Design e construção

Diferente dos outros periféricos da Force One, o mouse Gripen tem apenas plástico em sua construção externa. Mas esse tipo de produto não precisa mesmo de materiais mais pesados, até porque quanto mais leves, melhores para o uso prolongado.

O mouse tem um formato que lembra uma colmeia, com uma série de pequenas aberturas em formato hexagonal. Além de conferir um aspecto diferente, isso também garante uma boa pegada, inclusive evitando que sua mão fique suada, já que permite um respiro maior da sua palma.

É possível ver o interior do periférico pelas aberturas, incluindo não apenas os componentes, como as luzes LED. A iluminação é vista pelo lado externo em volta da base, e confere um efeito bacana no mouse pad ou na mesa onde o mouse fica repousado.

Além dos botões direito e esquerdo e da roda de rolagem emborrachada, o Gripen tem quatro outros botões, sendo dois deles personalizáveis. O que fica logo atrás da barra de rolagem alterna a sensibilidade óptica. Outro pode ser encontrado na parte inferior, que serve para alternar entre os efeitos de luz ou desligá-la.

Os dois personalizáveis ficam na lateral esquerda. Você pode definir os atalhos deles por um aplicativo da própria Force One, que você baixa na página de suporte.

O mouse Force One Gripen tem apenas 74 gramas de peso e pode ser adaptado para uso na mão esquerda. O único problema vai ser a acessibilidade dos botões personalizáveis na lateral.

Conectividade

O mouse é conectado ao computador com uma porta USB e um cabo Umbrella Rope em tecido, que não embaraça.

Você pode — e eu recomendo — baixar o app no site da Force One para trocar as funções dos botões e adicionar atalhos nos dois extras. Fica o aviso: quando eu fui instalar, tanto o próprio Windows o quanto o antivírus informaram que o software não era seguro. Instalei mesmo assim e não tive nenhum problema.

Dá para escolher entre seis opções de resolução do sensor. A menor é de 1.200 DPI, e a maior de 12.000 DPI. Ainda há as intermediárias de 2.400 DPI, 3.600 DPI, 6.400 DPI e 10.000 DPI. Tenha em mente que quanto maior a resolução, menos o cursor se move enquanto você arrasta.

Ou seja, para jogos de tiro em primeira pessoa, que você precisa de uma boa precisão para mirar, dá para reduzir a resolução do sensor na hora de acertar um alvo. E sem fechar o game, pode aumentar para facilitar a movimentação.

A Force One divulga compatibilidade apenas com PCs Windows 7 64-bit ou superior. Mas eu conectei o Gripen a um Macbook Air M1 com um adaptador USB para USB-C e ele funcionou bem. Claro que, por não ter o aplicativo de ajustes para Mac, você fica com os atalhos padrão, com botão de baixo levando à tela de apps abertos (o outro não faz nada).

Ergonomia

O Gripen é um mouse tão ergonômico quanto pode ser um periférico de formato concha e adaptável para as duas mãos. Em resumo, ele não tem nada de especial neste sentido, mas possui bom encaixe na mão e, como já mencionei, permite o "respiro" da palma, reduzindo o suor em dias quentes.

Além disso, ele é bastante leve, então não vai gerar cansaço excessivo com o uso prolongado. Mas tenha em mente que a posição do seu pulso para manuseá-lo não é considerada a ideal.

O sensor dele também é bom o suficiente para uso em qualquer superfície.

Ficha técnica

Sensor: PMW3327;

Resolução: de 1.200 até 12.000 DPI;

Comprimento do cabo: 1,8 m;

Dimensões: 125 mm x 65 mm x 36 mm;

Peso: 74 gramas;

Compatibilidade: Windows 7 64-bit ou posterior.

Concorrentes diretos

O mouse Gripen é um modelo gamer básico, com LED RGB e dois botões extras, além de algumas funções um pouco mais elaboradas que um periférico básico. Há vários modelos gamer na mesma faixa de preço que ele, ainda mais cabeados.

A Logitech tem o G203 LIGHTSYNC, com seis botões programáveis (o Gripen tem 7, pois todos podem ter a função alterada) e custa cerca de R$ 100. Porém, sua DPI máxima é de 8.000, consideravelmente menor que a do modelo da Force One.

O modelo Redragon Cobra já fica na mesma faixa de preço do Gripen e tem 12.400 DPI e sete botões. Outra opção é o HyperX Pulsefire Surge, que também custa por volta de R$ 200 e tem 16.000 DPI, além dos botões extras oferecidos pelos concorrentes.

Por fim, se você gostou do design do Gripen, mas não quer gastar tanto em um mouse cabeado, pode encontrar versão genérica dele, que custa pouco mais de R$ 50. O único problema é que sua DPI máxima é de 6.000. Tenha em mente que, neste caso, você deixa de ter a garantia de 12 meses da Force One.

O mouse Force One Gripen vale a pena?

A Force One lançou três periféricos ao mesmo tempo: um fone de ouvido, o Spitfire, um teclado, o Avro, e o Gripen. Dos três, todos testados por este que escreve, o mais interessante é o mouse.

A construção leve, o formato confortável e o design diferente com luzes LED já seriam boas características para indicá-lo. O fato de trazer botões personalizáveis e taxa de DPI ajustável, chegando ao máximo de 12.000, são bônus bastante interessantes.

Não é um mouse perfeito, mas para um gamer que não tem condição de desembolsar um valor alto em modelos mais completos, o Gripen é uma excelente escolha. E você pode encontrá-lo por menos de R$ 200, com garantia de fabricante e tudo.

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