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Carros compartilhados se tornam tendência na Europa e fábricas têm de se adaptar

Por| Editado por Jones Oliveira | 21 de Setembro de 2021 às 14h20

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Divulgação/Renault
Divulgação/Renault

Um dos serviços que estão mais em alta no mercado automotivo é de carros por assinatura. Conhecido em outras praças como car sharing, o recurso permite que as montadoras e locadoras aluguem carros diretamente aos consumidores por um período maior, sejam eles automóveis novos ou usados. E para manter os veículos sempre rodando e com menos problemas de ordem mecânica, as empresas estão investindo pesado em oficinas próprias de manutenção.

Um dos casos mais emblemáticos é o da Renault, que por meio de sua empresa subsidiária, a Mobilize, oferece o serviço de compartilhamento Zity. Ele disponibiliza veículos usados com manutenção preventiva realizada em um espaço chamado de "re-factory", que nada mais é do que uma mega oficina com estrutura de fábrica e que foi pensada para cuidar desses carros e deixá-los como novos para o trabalho.

Esse espaço, localizado em Flins, na França, já foi a casa de carros como o Renault Zoe e o Nissan Micra, ou seja, tem todo o aparato necessário para os reparos nos automóveis utilizados no programa de compartilhamento. Com os carros com cada vez menos problemas, a empresa consegue colocar mais unidades nas ruas e, consequentemente, lucrar mais com a assinatura por parte dos clientes.

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“Seja para fazer serviços de manutenção ou reparação, a imobilização de um veículo de car sharing é um fator de custo que, se não for controlado, pode rapidamente aumentar de forma exponencial”, conta Gilles Normand, diretor de Veículos da Mobilize, em comunicado enviado pela Renault, reforçando a mensagem de que os veículos desse serviço devem estar sempre na ativa.

Para assegurar a qualidade do serviço, profissionais dedicados e devidamente treinados pela Renault têm a responsabilidade de realizar as operações de manutenção, como funilaria, pintura, remoção e aplicação de adesivagem ou limpeza. E um detalhe que não passa despercebido: um estoque de peças de reposição permanentemente disponível, o que agiliza todo o processo.

Segundo a Mobilize, os carros ficam, no máximo, sete dias fora de atividade quando é solicitado o reparo, independentemente se for um modelo elétrico ou a combustão. Além de Paris, Boulogne-Billancourt e Clichy, o Zity está presente em cidades próximas da capital francesa, como Issy-les-Moulineaux, Meudon, Sèvres e Vanves. Os carros usados os elétricos Renault Zoe e Dacia Spring.

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No Brasil, a Renault atua no segmento de car sharing com o Renault On Demand, mas oferece apenas veículos zero quilômetro e com planos que partem de R$ 1.573 mensais para o Renault Kwid e vão até R$ 2.800 para o Duster.

Fonte: Renault