Yahoo também tem interesse em comprar o Google Chrome; entenda o caso
Por Emanuele Almeida • Editado por Bruno De Blasi |
O Yahoo também tem interesse em comprar o Chrome. A empresa discutiu a possível proposta na quinta-feira (24), quarto dia de julgamento do Google sob a acusação de estabelecer um monopólio no mercado de buscas. O Yahoo também falou sobre trabalhar em seu próprio navegador.
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A empresa já foi dona do Tumblr e do Flickr, e também fez sucesso no passado com o Yahoo Messenger, rival do MSN Messenger, e concorre com o Google no mercado de buscas. Atualmente, a empresa busca revitalizar seus serviços e produtos para ter destaque no setor.
Durante o julgamento, o gerente geral do Yahoo Search, Brian Provost, testemunhou o interesse no desenvolvimento de um novo navegador, assim como a compra do Chrome, segundo o portal The Verge.
O executivo também disse que a empresa estima que o buscador do Google teria um preço de venda na casa das dezenas de bilhões de doláres, de acordo com informações da Bloomberg.
A proposta do Yahoo veio depois de OpenAI e Perplexity demonstrarem interesse na compra do navegador do Google.
Na quinta-feira (23), o diretor de negócios da Perplexity disse em julgamento que seria melhor o Google manter o Chrome em sua posse do que vender para a dona do ChatGPT, que poderia diminuir sua qualidade e até mesmo cobrar pelo serviço do buscador.
Contudo, a venda do Chrome irá acontecer apenas se o juiz Amit Mehta decidir pelo demembramento da empresa como penalidade.
Por que o Google está sendo processado?
O Google passa uma acusação de monopólio no mercado de buscas online pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ). Em 2024, a Big Tech foi declarada culpada por ter realizado ações para que o seu navegador se tornasse padrão em celulares de diferentes empresas, como a Samsung.
Agora, o julgamento acontece para que seja definida uma pena para o Google. O DoJ indica que a empresa venda seu navegador e finalize todos os acordos de exclusividade com fabricantes de celulares.
A Big Tech, por outro lado, sugere que sejam feitas medidas mais leves, como a diminuição desses acordos.
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