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Wiz recusa oferta bilionária do Google e mantém plano de IPO

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Reprodução/Wiz
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A startup de segurança cibernética Wiz rejeitou uma oferta de US$ 23 bilhões da Alphabet, controladora do Google, preferindo seguir com seus planos de crescimento e oferta pública inicial (IPO). A empresa, avaliada em US$ 12 bilhões em sua última rodada de financiamento, optou por permanecer independente, apesar do valor substancial oferecido.

Fundada em 2020 por quatro ex-oficiais militares israelenses, Assaf Rappaport, Yinon Costica, Roy Reznik e Ami Luttwak, a Wiz teve um rápido crescimento no mercado de segurança cibernética baseada em nuvem. A empresa já conta com 40% das empresas da Fortune 100 como clientes e está focada em alcançar US$ 1 bilhão em receitas recorrentes anuais antes de seu IPO.

Oferta recusada

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Em um memorando para os funcionários obtido pela Bloomberg, o CEO da Wiz Assaf Rappaport explicou a decisão de recusar a proposta do Google. “Dizer não a ofertas tão humildes é difícil, mas com nossa equipe excepcional, sinto-me confiante em fazer essa escolha”.

O executivo destacou que a validação do mercado após a notícia reforça o objetivo da Wiz de criar uma plataforma amada por equipes de segurança e desenvolvimento. A escolha de seguir independente também foi influenciada por preocupações com um potencial processo de aprovação regulatória prolongado.

A decisão da Wiz marca um revés para o Google, que tem investido significativamente em sua infraestrutura de nuvem e busca aumentar sua participação no mercado de serviços em nuvem, onde enfrenta concorrência da Amazon e da Microsoft.

Este é o segundo golpe recente para a Alphabet no campo de fusões e aquisições, após a dona do Google supostamente abandonar um acordo para a compra da empresa de software de marketing online HubSpot.

Caso a Wiz tivesse aceitado a proposta, este teria sido o maior negocio da historia do Google e a segunda grande aquisição da Alphabet na área de segurança cibernética. Em março de 2022, a Big Tech comprou a Mandiant por US$ 5,4 bilhões como parte de seu esforço para ajudar as empresas a lidar melhor com ameaças cibernéticas e fortalecer seus negócios de computação em nuvem.

Fonte: Bloomberg