TV a cabo perdeu 156 mil assinantes no Brasil só em abril
Por Redação | Editado por Jones Oliveira | 10 de Junho de 2021 às 18h15
O setor de TV por assinatura segue em ampla queda no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram cerca de 156,9 mil pessoas que deixaram de assinar o serviço no país somente no mês de abril.
- Brasil perde mais de um milhão de assinantes da TV paga em 2020
- SKY pode oferecer serviço de IPTV SKY Play para clientes de outras operadoras
- O que é IPTV?
Os números dizem respeito tanto a quem pediu o cancelamento da assinatura quanto a quem teve o serviço interrompido por falta de pagamento. Os dados são do site Splash e revelam a queda constante que a TV a cabo vem enfrentando no país ao longo dos últimos anos, com quase 6 milhões de cancelamentos registrados desde o fim de 2014. Atualmente, são 14,1 milhões de assinantes, segundo a Anatel.
E a operadora que mais sentiu esse impacto no levantamento mais recente foi a Sky, considerada a segunda maior empresa do setor. Ela viu sua base de assinantes enxugar em 89,4 mil assinantes em apenas um mês. Logo em seguida aparece a Claro, com 79 mil assinaturas a menos.
Ranking de perda de assinaturas em abril de 2021
- Sky: perda de 89 mil clientes
Base atual: 4,1 milhões de assinantes - Claro: perda de 79 mil clientes
Base atual: 6,68 milhões de assinantes - Vivo: perda de 12 mil clientes
Base atual: 1,21 milhão de assinantes
A única empresa entre as grandes que terminou abril com saldo positivo foi a Oi, que viu um crescimento de 13,1 mil em sua carteira de clientes no período. Atualmente, ela é a terceira maior companhia no ramo da TV por assinatura no Brasil, com 1,73 milhão de pessoas pagando pelos seus serviços.
Entre as razões apontadas para essa perda de assinantes está o crescimento e a popularização de serviços de streaming, como Netflix e Disney+, além de situações econômicas, como desemprego e problemas financeiros decorrentes da pandemia. Contudo, vale destacar que esse fenômeno não é algo exclusivamente brasileiro e que mercados bem mais robustos, como o estadunidense, também veem uma diminuição no número de pessoas dispostas a pagar por um serviço de TV.
Fonte: Splash