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Trump anuncia investimento de mais US$ 100 bilhões da Apple nos EUA

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Reprodução/Casa Branca
Reprodução/Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar nesta quarta-feira (6) o investimento de mais US$ 100 bilhões da Apple no país. Ao todo, a Big Tech se comprometeu com US$ 600 bilhões nos próximos quatro anos. 

O CEO da Apple, Tim Cook, estará ao lado de Trump em um evento na Casa Branca para anunciar o comprometimento da empresa com um novo projeto dos EUA com foco na produção interna, de acordo com a Bloomberg.

O “American Manufacturing Program” (Programa de Manufatura Americana) tem como objetivo trazer a cadeia de produção da Apple para os EUA e diminuir a dependência da produção em países como China e Índia. 

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Desde o início do governo de Trump, diversas das maiores empresas de tecnologia se comprometeram em investir na produção interna. A Apple com esses US$ 100 bi adicionais totalizará US$ 600 bi em investimentos no país pelos próximos quatro anos.

Em fevereiro, a criadora do iPhone além de afirmar que investiria US$ 500 bi, disse que contrataria em torno de 20 mil novos funcionários e abriria uma fábrica no Texas para construir máquinas que auxiliarão no desenvolvimento de sua inteligência artificial própria. 

Nesta quarta-feira, após ser noticiado o novo investimento da Apple, as ações da empresa tiveram alta de quase 5%. 

Contexto geopolítico 

Grande parte da produção da Apple é feita em dois dos países que estão na pauta das tarifas anunciadas por Donald Trump: China e Índia. 

Apesar de a maior parte da produção estar na China, a Apple tem levado uma parte para a Índia. E o movimento não agradou Trump, que falou para Tim Cook em maio que “não estamos interessados no seu prédio na Índia, a Índia pode tomar conta de si mesma”. 

A Índia voltou à mira de Trump também nesta quarta-feira, após o presidente dos EUA impor taxa extra de 25% no país asiático, totalizando 50%. Trump havia afirmado anteriormente que países que comprassem petróleo da Rússia poderiam sofrer sanções caso não houvesse um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia, e a Índia, assim como o Brasil e a China, é compradora do combustível russo.

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