The New York Times compra Wordle, jogo de palavras febre na internet

Quem usa o Twitter provavelmente notou nesse primeiro mês de 2022 várias postagens na rede social com quadrados cinzas e verdes. Esses tweets indicam que o usuário participou de uma partida do Wordle, um jogo de adivinhação de palavras que virou febre nesse começo de ano e que, nesta segunda-feira (31), foi adquirido pelo The New York Times, um dos mais tradicionais jornais do mundo.

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O criador do Wordle, Josh Wardle, anunciou que o jogo irá permanecer, pelo menos nesse primeiro momento, gratuito, para todos os jogadores, sejam veteranos ou novatos. Além disso, ele também esclareceu que está trabalhando junto do The New York Times para preservar a pontuação do game mesmo quando ele migrar para o portal online do jornal.

Ainda no anúncio da aquisição, Wardle explica que, sendo ele o único responsável por cuidar e gerenciar o jogo nos últimos tempos tem sido difícil, principalmente após a explosão de popularidade do título no começo de 2022. Mas com a entrada do The New York Times na equação, ele espera que o cenário mude e se torne menos taxativo.

O Wordle foi lançado em 2020, mas só explodiu em popularidade recentemente, graças a possibilidade de seus jogadores compartilharem em redes sociais seus progressos por meio de emojis — o que é normalmente feito através de quadrados verdes e cinzas. O jogo de adivinhação de palavras digital conta com novos desafios diariamente, proporcionando aos usuários uma experiência bem parecida com os famosos caça-palavras do próprio The New York Times.

O valor exato desembolsado pelo The New York Times para comprar o Wordle não foi divulgado, mas no comunicado sobre a aquisição é citado que o valor chegou na casa dos 7 dígitos, ou seja, foi na casa dos milhões.

Wordle não foi única aquisição de janeiro no mundo corporativo

A aquisição do Wordle pelo The New York Times foi só mais um exemplo das várias aquisições que aconteceram durante janeiro de 2022.

Nessa mesma segunda-feira (31), a Sony anunciou a compra do estúdio de desenvolvimento de jogos Bungie, responsável pelo popular jogo Destiny 2. A aquisição custou US$ 3,6 bilhões (R$ 19,1 bilhões, na cotação atual) para a gigante japonesa, e para muitos foi vista como uma resposta dela ao fato da Microsoft ter revelado a compra da Activision Blizzard, empresa responsável por títulos como Call of Duty e Overwatch, por US$ 68,7 bilhões (aprox. R$ 364,5 bilhões).

Fonte: The Verge