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Fintech de energia solar Solfácil recebe aporte de R$ 500 milhões

Por| Editado por Claudio Yuge | 11 de Maio de 2022 às 22h45

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Reprodução/American Public Power Association/Unsplash
Reprodução/American Public Power Association/Unsplash

A Solfácil, finctech especializada em soluções de energia solar, anunciou nesta quarta-feira (11) uma nova rodada de captação Série C de U$ 100 milhões (R$ 500 milhões) para acelerar a ampliação do acesso à energia solar no Brasil.

A Solfácil atua por meio de um modelo B2B2C. Agentes locais de projeto e instalação de painéis visitam consumidores, mostram kits solares de diversos fornecedores por meio de um marketplace empresarial e fazem orçamentos para o kit escolhido com instalação, já com opção de financiamento. A Solfácil tem 8 mil agentes parceiros.

O aporte anunciado pela SolFácil nessa quarta (11), liderada pela QED, com participação de SoftBank, VEF e Valor Capital Group, será usado para ampliar as ofertas aos clientes da Solfácil, como financiamentos relacionados a instalações de energia solar e marketplace dedicado ao setor, assim como a produtividade das usinas e serviços do integrador.

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A Solfácil planeja usar os recursos da captação para ampliar o total de funcionários de 215 para 460, investir em tecnologia e passar a atender também empresas e produtores rurais. A companhia também pretende oferecer capital de giro para os integradores.

Implementação de energia solar cresce no Brasil

O novo aporte da Solfácil chega no momento em que as discussões sobre fontes alternativas de geração de energia são pautadas novamente no Brasil, principalmente por consequência de eventuais problemas com a geração de energia hidrelétrica, responsável pela maior parte da geração elétrica no país. Nesse contexto, para reportagem da Reuters, o fundador e presidente da Solfácil afirma enxergar a nação brasileira como um forte candidato para expansão no setor de energia solar.

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Porém, Carrara afirma que o financiamento da implementação dessa tecnologia é um grande empecilho, explicação pela qual esse tipo de sistema só está presente em cerca de 0,6% das residências brasileiras, contra 25% de nações como a Austrália. Porém, o fundador da Solfácil levanta a questão que, no caso de sua empresa, os clientes percebem logo o retorno dos juros da condição de instalação e logo enxergam que a economia gerada pelo sistema paga o custo de entrada em cerca de dois anos - o que explica, de forma geral, o crescimento de 70% do setor em 2021 no país, que com isso chegou, durante o período, a gerar metade da energia da hidroelétrica de Itaipu.

Fonte: InfoMoney, Reuters