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Shopee sai da Argentina e diminui operações no México, Chile e Colômbia

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Setembro de 2022 às 14h20

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Divulgação/Shopee
Divulgação/Shopee

A gigante do comércio eletrônico Shopee anunciou na última quinta-feira (8) que vai encerrar suas operações em três mercados importantes da América Latina, México, Colômbia e Chile. Além disso, a empresa deixará de operar na Argentina, segundo maior mercado consumidor da América do Sul. De acordo com a agência de notícias Reuters, o motivo é uma elevada incerteza no cenário internacional.

A empresa, que é o braço de comércio eletrônico do conglomerado de tecnologia Sea Limited, baseado em Singapura, continuará operando na Colômbia, no Chile e no México, mas deve cortar praticamente todas as suas equipes, operando com o mínimo de pessoal. Já na Argentina, a situação é um pouco pior, e a empresa deixará totalmente nosso vizinho ao sul.

Brasil não foi afetado

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De acordo com a Reuters, o Brasil, que é o principal mercado consumidor da Shopee na América do Sul, não será afetado pelas mudanças e não terá nenhum corte em suas equipes. Com os cortes, a empresa deve deixar dezenas de pessoas sem emprego em um momento em que Chile e Colômbia passam por instabilidade política e econômica, com mudanças nas relações de poder.

Não se sabe ao certo quantos trabalhadores foram desligados. Em um comunicado interno, o presidente-executivo da empresa, Chris Feng, disse aos funcionários que as demissões se deram por conta de uma conjuntura de elevada incerteza macroeconômica. Segundo Feng, esse cenário forçou a empresa a concentrar seus esforços em suas operações principais, como México, Colômbia, Chile e Brasil.

Procurada pelo Canaltech, a Shopee respondeu que "as mudanças não estão relacionadas às nossas operações no Brasil".

Em junho deste ano, a onda de demissões da empresa de e-commerce atingiu em cheio o Brasil. Na ocasião, a companhia desligou cerca de 50 funcionários. Vale ressaltar que o contingente é relativamente baixo, já que a empresa possui, atualmente, mais de 1,5 mil trabalhadores no país.