Sentiu no bolso? Banda larga no Brasil ficou 8,51% mais cara em agosto

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acesso à banda larga no Brasil ficou 8,51% mais caro durante o mês de agosto. A constatação faz parte da mais nova atualização do Índice Nacional de Preços do Consumidor Ampliado (IPCA), uma medida criada para registrar variações de preços no comércio nacional e mensurar os impactos da inflação para o consumidor final.

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No caso, como o item “banda larga” faz parte do setor “comunicações”, essa alta contribuiu para uma inflação total no segmento de 0,67% — por sua vez, a supervalorização de itens de comunicação fez com que o IPCA como um todo subisse para 0,24%. Trata-se da maior taxa percentual para o mês de agosto desde 2016 (quando foram registrados o,44%), embora seja abaixo da de julho deste ano (0,36%).

Obviamente, a internet não foi o único item a contribuir para um aumento generalizado no IPCA: as altas nos ramos de transportes (0,82%) e alimentação e bebidas (0,78%) também ajudaram a subir a média. O único setor que sofreu deflação foi o de vestuário (-0,78%) em todas as suas variantes, ou seja, roupas masculinas, roupas femininas, roupas infantis e calçados e acessórios.

É difícil explicar a alta vertiginosa no acesso à banda larga; porém, é possível palpitar que, com o isolamento social e ampla adoção da internet tanto para fins pessoais (tornando-se o principal meio de comunicação durante a quarentena) quanto para profissionais (com empreendimentos se digitalizando em um processo acelerado de transformação digital), tal setor seja naturalmente valorizado.

Fonte: TeleSíntese