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Reportagem escancara "guerra civil" entre funcionários da Google

Por| 17 de Maio de 2019 às 20h45

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Reportagem escancara "guerra civil" entre funcionários da Google
Reportagem escancara "guerra civil" entre funcionários da Google
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Nesta sexta-feira (16), a revista Fortune publicou uma reportagem em que escancara a “guerra civil” que tem acontecido na Google nos últimos dois anos, em que a empresa tem sido pivô de diversos escândalos e os funcionários têm se sentido cada vez mais deixados de lado.

A principal reclamação dos funcionários é de que, quando a Google se tornou uma empresa de capital aberto em 2004, Larry Page, atual CEO da Alphabet, publicou uma carta em que afirmava que a empresa nunca se tornaria uma companhia tradicional, e que eles sempre levariam em conta a opinião de seus funcionários como forma de garantir um ambiente de trabalho que preze sempre a criatividade e a superação de desafios.

Assim, há uma “guerra” entre aqueles que defendem a “velho Google”, que a empresa siga o modelo de gerenciamento que a tornou na gigante que é hoje, e os defensores da “nova Google”, que é uma parcela cada vez maior de executivos que querem comandar a empresa de maneira mais “tradicional”, seguindo todas aquelas métricas comuns do mundo corporativo.

Nos últimos anos, os funcionários da empresa foram os responsáveis por fazer a companhia desistir de diversas decisões controversas em matéria de direitos humanos, como o Projeto Maven (o desenvolvimento de uma IA para análise de imagens de drones que poderia ser utilizada para melhorar a eficácia de ataques do exército) e o Dragonfly (uma ferramenta de busca que permitiria ao governo chinês censurar o conteúdo mostrado), e esses funcionários veem o modo como esses projetos foram conduzidos em segredo uma forma de evitar que aqueles que trabalham na empresa possam decidir em como os seus esforços serão utilizados.

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Ao mesmo tempo, os executivos da empresa argumentam que a Google não é uma democracia e que as decisões de onde ela deve ou não investir não são tomadas por referendo, e que abandonar esses dois projetos impediu a empresa de diversificar suas fontes de renda para contratos com o governo, bem como de expandir suas atividades para mais países do mundo — duas necessidades muito necessárias com a recente estagnação do crescimento das receitas provenientes de anúncios.

Fonte: 9to5Google