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Pegatron, que fabrica iPhones, pode mudar sua operação para a Indonésia

Por| 07 de Dezembro de 2018 às 23h15

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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

De acordo com fontes internas da empresa, a Pegatron (uma das montadoras responsáveis pela fabricação dos iPhones) estaria mudando toda a sua linha de produção dos smartphones para a Indonésia, com o objetivo de fugir do aumento dos impostos de importação para os aparelhos eletrônicos vindos da China proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A empresa acredita que a mudança significará uma adição de U$ 1 bilhão de dólares anuais aos seus cofres, considerando a nova tarifa para produtos chineses proposta pelo presidente dos Estados Unidos.

De acordo com o depoimento de uma fonte anônima à revista Nikei Asian Review, a reunião entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, que gerou uma trégua temporária na guerra fiscal entre os países, não irá interferir nos planos da empresa, que pretende começar a mudança já no fim deste mês, pois quer já estar com a nova fábrica produzindo a todo vapor na metade de 2019.

Ainda segundo a reportagem, a empresa também tem planos para construir uma nova fábrica no Vietnã, mas que os planos de mudança para a Indonédia estão bem mais avançados. De acordo com outras duas fontes anônimas, a Pegatron não está construindo nem comprando o novo prédio na Indonésia, mas sim alugando um galpão onde trabalharão entre 8 mil e 10 mil funcionários.

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Perguntado sobre a mudança, um representante da Pegatron não confirmou nem negou o assunto, apenas salientou que a empresa tem estudado todas as possibilidades. Com a mudança, a Pegatron entra para a lista de empresas que têm abandonado a China, lista que também inclue a Quanta Computer (fabricante do Apple Watch), a Inventec (que fabrica os HomePods e AirPods) e a Foxconn (que também fabrica produtos para a Maçã). Todas essas empresas citaram a guerra fiscal entre Estados Unidos e China como o principal motivador da mudança, com o presidente da Foxconn, Terry Gou, revelando que não espera que as tensões entre os países diminuam pelos próximos cinco ou dez anos.

Fonte: Apple Insider