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Claro é condenada a indenizar cliente por danos morais após cobrança recorrente

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Abril de 2022 às 18h20

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Kelli McClintock/Unsplash
Kelli McClintock/Unsplash

Uma cliente da operadora de telefonia móvel Claro recebeu mais de 100 ligações de cobranças da empresa por serviços que já estavam suspensos em um espaço de dois dias — situação que, em ação movida pela consumidora, foi entendida pela Justiça como danos morais, o que levou a condenação da corporação e a exigência do pagamento de R$ 2 mil para a consumidora importunada.

A decisão foi da 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF, segundo informações do portal R7. No veredito, a Justiça afirma que entendeu a ação da Claro como um “abuso do direito de cobrar”, já que a cliente em questão já havia cancelado os serviços de internet e TV a cabo da operadora em janeiro de 2020 - mesmo que por um contrato de fidelização, ela ainda estivesse ligada a empresa até março daquele ano, sem usufruir dos produtos.

A Claro, em sua defesa no caso, afirmou que a cliente havia solicitado um cancelamento temporário, de 60 dias, somente da TV a cabo, e que as cobranças eram referentes aos serviços de internet fornecidos pela operadora para a consumidora.

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Claro foi julgada em duas instâncias

No total, o caso foi julgado em duas instâncias. Na primeira, tratada na 2ª Vara Cível de Taguatinga (DF), o magistrado declarou a inexistência da dívida da cliente entre janeiro e março de 2020, mas não estipulou indenização.

A cliente, então, recorreu alegando constrangimento, o que levou ao caso ser julgado na segunda instância, tratada na 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF. Lá, o magistrado apontou que a resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) “veda a cobrança de assinatura ou qualquer outro valor referente ao serviço durante o período de suspensão total”, e condenou a Claro a pagar indenização de R$ 2 mil para a consumidora.

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O Canaltech entrou em contato com a assessoria da Claro para pedir um posicionamento, mas a empresa respondeu que não comenta decisões judiciais. 

Fonte: Istoé